Trump chega em Varsóvia, primeira etapa de viagem à Europa
Varsóvia, 6 Jul 2017 (AFP) - O presidente americano, Donald Trump, iniciou nesta quarta-feira sua viagem à Europa, ao pousar em Varsóvia antes de participar da cúpula do G20 em Hamburgo e reunir-se com o presidente russo, Vladimir Putin.
Trump inicia nesse país aliado aos Estados Unidos sua viagem de quatro dias, em meio a tensões transatlânticas e a ameaça nuclear norte-coreana.
O Air Force One aterrissou às 20H15 GMT (17H15 em Brasília) no aeroporto de Varsóvia.
O presidente americano, acompanhado de sua mulher Melania, sua filha Ivanka e seu genro Jared Kushner, foi recebido pelo chefe da diplomacia polonesa Witold Waszczykowski e pelo chefe de gabinete do presidente Andrzej Duda, Krzysztof Szczerski.
A viagem acontece logo após o lançamento de um míssil intercontinental norte-coreano que conseguiria, segundo alguns especialistas americanos, atingir o Alasca.
Trump e o presidente chinês Xi Jinping, que discordam acerca da Coreia do Norte, vão se encontrar em Hamburgo.
Em um novo tuíte, Trump acusou Pequim nesta quarta-feira de atrapalhar os esforços dos Estados Unidos ao fortalecer seu intercâmbio comercial com Pyongyang.
Na sexta-feira, Trump terá sua primeira reunião bilateral com Vladimir Putin no contexto das denúncias de interferência de Moscou nas últimas eleições americanas.
Até o momento, Trump se limitou a denunciar as "fake news", sem conseguir acabar com as especulações de que foi favorecido pelos russos.
Washington disse que busca uma relação mais "construtiva" com Moscou, mas as relações bilaterais estão em baixa desde o reforço das sanções contra Moscou por seu papel na crise ucraniana e seu apoio ao regime sírio.
A primeira viagem do presidente americano à Europa, em maio passado, revelou a grande desconfiança que paira nos dois lados do Atlântico.
Na Polônia, Trump é bem recebido pelos conservadores que ocupam o poder e têm ideias próximas das suas.
Varsóvia manifestou sua amizade trazendo de ônibus milhares de partidários que moram nas províncias para aplaudir a visita de Trump, que responderá invocando a presença de tropas americanas, a recente chegada à Polônia da primeira entrega de gás liquefeito dos EUA e, talvez, o fornecimento de armas sofisticadas ao Exército polonês.
Na quinta-feira, Trump pronunciará um discurso que será uma oportunidade para se apresentar como líder mundial e desmentir os que o acusam nos Estados Unidos de ridiculizar os americanos no exterior.
Em público, os dirigentes europeus seguem elogiando a relação inalterável e fundamental com os Estados Unidos, mas na verdade se perguntam se a mesma conseguirá sobreviver a quatro ou oito anos da presidência de Trump.
arb-via/cls/cc/lr/cc
Trump inicia nesse país aliado aos Estados Unidos sua viagem de quatro dias, em meio a tensões transatlânticas e a ameaça nuclear norte-coreana.
O Air Force One aterrissou às 20H15 GMT (17H15 em Brasília) no aeroporto de Varsóvia.
O presidente americano, acompanhado de sua mulher Melania, sua filha Ivanka e seu genro Jared Kushner, foi recebido pelo chefe da diplomacia polonesa Witold Waszczykowski e pelo chefe de gabinete do presidente Andrzej Duda, Krzysztof Szczerski.
A viagem acontece logo após o lançamento de um míssil intercontinental norte-coreano que conseguiria, segundo alguns especialistas americanos, atingir o Alasca.
Trump e o presidente chinês Xi Jinping, que discordam acerca da Coreia do Norte, vão se encontrar em Hamburgo.
Em um novo tuíte, Trump acusou Pequim nesta quarta-feira de atrapalhar os esforços dos Estados Unidos ao fortalecer seu intercâmbio comercial com Pyongyang.
Na sexta-feira, Trump terá sua primeira reunião bilateral com Vladimir Putin no contexto das denúncias de interferência de Moscou nas últimas eleições americanas.
Até o momento, Trump se limitou a denunciar as "fake news", sem conseguir acabar com as especulações de que foi favorecido pelos russos.
Washington disse que busca uma relação mais "construtiva" com Moscou, mas as relações bilaterais estão em baixa desde o reforço das sanções contra Moscou por seu papel na crise ucraniana e seu apoio ao regime sírio.
A primeira viagem do presidente americano à Europa, em maio passado, revelou a grande desconfiança que paira nos dois lados do Atlântico.
Na Polônia, Trump é bem recebido pelos conservadores que ocupam o poder e têm ideias próximas das suas.
Varsóvia manifestou sua amizade trazendo de ônibus milhares de partidários que moram nas províncias para aplaudir a visita de Trump, que responderá invocando a presença de tropas americanas, a recente chegada à Polônia da primeira entrega de gás liquefeito dos EUA e, talvez, o fornecimento de armas sofisticadas ao Exército polonês.
Na quinta-feira, Trump pronunciará um discurso que será uma oportunidade para se apresentar como líder mundial e desmentir os que o acusam nos Estados Unidos de ridiculizar os americanos no exterior.
Em público, os dirigentes europeus seguem elogiando a relação inalterável e fundamental com os Estados Unidos, mas na verdade se perguntam se a mesma conseguirá sobreviver a quatro ou oito anos da presidência de Trump.
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