Temer se diz vítima de uma 'heresia jurídica'
Brasília, 6 Jul 2017 (AFP) - O presidente Michel Temer voltou a subir o tom nesta quinta-feira para se defender das acusações de corrupção que é alvo, dizendo-se vítimas de uma "heresia jurídica".
"Defendo-me de acusação que é uma verdadeira heresia jurídica, um atentado ao Estado democrático de Direito. Que seja a primeira e a última denúncia neste feitio arbitrário", diz Michel Temer, em artigo publicado nesta na Folha de São Paulo poucas horas antes de viajar à Alemanha, onde participará da cúpula do G20 em Hamburgo.
Na parte da manhã, o presidente denunciou em um discurso no Palácio do Planalto um "crime contra o Estado democrático de Direito". Segundo ele, as acusações passam "pela cabeça daqueles que, na verdade, acham que são autoridades iluminadas por uma centelha divina".
Acusado pelo procurador-geral Rodrigo Janot por corrupção passiva, Temer também é alvo de uma investigação por obstrução da justiça e participação em organização criminosa.
Na quarta-feira, seus advogados entregaram à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara um documento de quase 100 páginas apresentando os argumentos de sua defesa.
Primeiro presidente em exercício a ser acusado de corrupção, ele será indiciado se dois terços dos deputados (342 de um total de 513) decidirem pelo avanço do processo.
O presidente foi acusado de receber uma propina no valor de 500.000 reais da JBS por meio do seu homem de confiança, Rodrigo Rocha Loures, fotografado pela polícia pegando uma mala com o dinheiro antes de ser preso.
Seus advogados argumental que o presidente "não cometeu nenhum crime" e consideram que a "acusação não é fundada em provas".
Em seu artigo na Folha, Temer critica o fato das acusações se basearem essencialmente em uma gravação realizada por Joesley Batista, um dos donos da JBS.
No registro, Temer parece dar o seu aval ao pagamento de propina em troca do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, atualmente na prisão.
"Defendo-me de acusação que é uma verdadeira heresia jurídica, um atentado ao Estado democrático de Direito. Que seja a primeira e a última denúncia neste feitio arbitrário", diz Michel Temer, em artigo publicado nesta na Folha de São Paulo poucas horas antes de viajar à Alemanha, onde participará da cúpula do G20 em Hamburgo.
Na parte da manhã, o presidente denunciou em um discurso no Palácio do Planalto um "crime contra o Estado democrático de Direito". Segundo ele, as acusações passam "pela cabeça daqueles que, na verdade, acham que são autoridades iluminadas por uma centelha divina".
Acusado pelo procurador-geral Rodrigo Janot por corrupção passiva, Temer também é alvo de uma investigação por obstrução da justiça e participação em organização criminosa.
Na quarta-feira, seus advogados entregaram à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara um documento de quase 100 páginas apresentando os argumentos de sua defesa.
Primeiro presidente em exercício a ser acusado de corrupção, ele será indiciado se dois terços dos deputados (342 de um total de 513) decidirem pelo avanço do processo.
O presidente foi acusado de receber uma propina no valor de 500.000 reais da JBS por meio do seu homem de confiança, Rodrigo Rocha Loures, fotografado pela polícia pegando uma mala com o dinheiro antes de ser preso.
Seus advogados argumental que o presidente "não cometeu nenhum crime" e consideram que a "acusação não é fundada em provas".
Em seu artigo na Folha, Temer critica o fato das acusações se basearem essencialmente em uma gravação realizada por Joesley Batista, um dos donos da JBS.
No registro, Temer parece dar o seu aval ao pagamento de propina em troca do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, atualmente na prisão.
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