Erdogan ameaça reação aos curdos no noroeste da Síria
Hamburgo, 8 Jul 2017 (AFP) - O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou neste sábado lançar uma operação no assentamento curdo de Afrin, no noroeste da Síria, após uma série de conflitos na fronteira.
"Enquanto se mantiver a ameaça [curda], vamos ativar nossas regras de compromisso e atuar como for conveniente em Afrin", declarou durante uma coletiva de imprensa na saída da cúpula do G20, em Hamburgo, na Alemanha.
Nos últimos dias, o Exército turco e as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) trocaram disparos em várias ocasiões na zona fronteiriça.
Ankara considera as YPG um braço do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização separatista curda definida como terrorista pela Turquia e por seus aliados ocidentais.
Os Estados Unidos, por outro lado, apoiam as milícias curdas, que lançaram uma ofensiva com combatentes árabes para recuperar a cidade de Raqa, bastião do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria.
A imprensa turca especula há dias sobre uma possível operação terrestre do Exército turco contra as YPG, com a Rússia garantindo a cobertura aérea.
Esses planos podem enfrentar obstáculos depois da reunião entre os presidentes russo, Vladimir Putin, e americano, Donald Trump, na cúpula do G20 para discutir a questão síria.
A Turquia "não vai autorizar" nunca a criação de um Estado curdo no norte da Síria, reiterou Erdogan. "Jamais vamos minimizar as ameaças que pesam sobre nosso país".
Ankara já lançou uma ofensiva terrestre no norte da Síria em agosto de 2016 para expulsar o EI da fronteira e impedir a união de diferentes zonas controladas pelas YPG.
vl-fo/ylf/mct/sgf/age/ll/cc
"Enquanto se mantiver a ameaça [curda], vamos ativar nossas regras de compromisso e atuar como for conveniente em Afrin", declarou durante uma coletiva de imprensa na saída da cúpula do G20, em Hamburgo, na Alemanha.
Nos últimos dias, o Exército turco e as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) trocaram disparos em várias ocasiões na zona fronteiriça.
Ankara considera as YPG um braço do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização separatista curda definida como terrorista pela Turquia e por seus aliados ocidentais.
Os Estados Unidos, por outro lado, apoiam as milícias curdas, que lançaram uma ofensiva com combatentes árabes para recuperar a cidade de Raqa, bastião do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria.
A imprensa turca especula há dias sobre uma possível operação terrestre do Exército turco contra as YPG, com a Rússia garantindo a cobertura aérea.
Esses planos podem enfrentar obstáculos depois da reunião entre os presidentes russo, Vladimir Putin, e americano, Donald Trump, na cúpula do G20 para discutir a questão síria.
A Turquia "não vai autorizar" nunca a criação de um Estado curdo no norte da Síria, reiterou Erdogan. "Jamais vamos minimizar as ameaças que pesam sobre nosso país".
Ankara já lançou uma ofensiva terrestre no norte da Síria em agosto de 2016 para expulsar o EI da fronteira e impedir a união de diferentes zonas controladas pelas YPG.
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