Ex-presidente peruano Fujimori deixa clínica e volta à prisão
Lima, 8 Jul 2017 (AFP) - O ex-presidente peruano Alberto Fujimori voltou à prisão, onde cumpre pena por crimes de corrupção e violação dos direitos humanos, após passar 10 horas internado em uma clínica com arritmia cardíaca, informou seu médico.
"Depois de fazer exames na clínica, voltou à prisão. Ele não quis dormir lá", disse à AFP Alejandro Aguinaga, médico de família de Fujimori.
Aguinaga destacou que o estado do ex-mandatário, que completa 79 anos em 28 de julho, é estável após sua internação no distrito de Lima Pueblo Libre.
"Ele foi tratado e observado por algumas horas, para garantir que a arritmia não se repita", apontou o clínico.
"Os médicos da prisão estão bastante preocupados com sua saúde, a qualquer crise de hipertensão ou arri timia cardíaca, mandam ele para uma clínica", afirmou o também deputado do partido Fuerza Popular, liderado atualmente por Keiko Fujimori, filha do ex-presidente.
O mal-estar de Fujimori coincidiu com o anúncio do presidente Pedro Pablo Kuczynski de que um eventual indulto humanitário ao ex-mandatário não seria imediato, como era especulado, mas dependerá de um informe médico sobre o estado de saúde do político, que espera recebê-lo antes do fim do ano.
"A medicina não tem prazo, obviamente não vai levar dois anos, mas acho que antes do fim do ano podemos definir isso (o indulto) com opiniões profissionais. Será seguida a recomendação médica", disse Kuczynski à rádio RPP.
Em maio passado, Fujimori passou uma semana hospitalizado por uma cardiopatia.
Presidente entre 1990 e 2000, ele cumpre pena de 25 anos por crimes de corrupção e violação dos direitos humanos durante sua gestão, no combate à guerrilha Sendero Luminoso.
"Depois de fazer exames na clínica, voltou à prisão. Ele não quis dormir lá", disse à AFP Alejandro Aguinaga, médico de família de Fujimori.
Aguinaga destacou que o estado do ex-mandatário, que completa 79 anos em 28 de julho, é estável após sua internação no distrito de Lima Pueblo Libre.
"Ele foi tratado e observado por algumas horas, para garantir que a arritmia não se repita", apontou o clínico.
"Os médicos da prisão estão bastante preocupados com sua saúde, a qualquer crise de hipertensão ou arri timia cardíaca, mandam ele para uma clínica", afirmou o também deputado do partido Fuerza Popular, liderado atualmente por Keiko Fujimori, filha do ex-presidente.
O mal-estar de Fujimori coincidiu com o anúncio do presidente Pedro Pablo Kuczynski de que um eventual indulto humanitário ao ex-mandatário não seria imediato, como era especulado, mas dependerá de um informe médico sobre o estado de saúde do político, que espera recebê-lo antes do fim do ano.
"A medicina não tem prazo, obviamente não vai levar dois anos, mas acho que antes do fim do ano podemos definir isso (o indulto) com opiniões profissionais. Será seguida a recomendação médica", disse Kuczynski à rádio RPP.
Em maio passado, Fujimori passou uma semana hospitalizado por uma cardiopatia.
Presidente entre 1990 e 2000, ele cumpre pena de 25 anos por crimes de corrupção e violação dos direitos humanos durante sua gestão, no combate à guerrilha Sendero Luminoso.
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