Polícia turca prende 42 funcionários universitários
Istambul, 10 Jul 2017 (AFP) - A polícia turca prendeu nesta segunda-feira 42 funcionários universitários como parte da investigação sobre a tentativa de golpe de julho de 2016, informou a imprensa estatal.
Os detidos fazem parte de uma lista de 72 funcionários universitários contra os quais mandados de prisão foram emitidos por supostas ligações com o pregador Fethullah Gülen, acusado por Ancara de planejar a tentativa de golpe, de acordo com a agência de notícias pró-governo Anadolu.
Sessenta e quatro funcionários da universidade de Medeniyet, incluindo 19 professores da Faculdade de Medicina, e oito da universidade de Bogazici, são os alvos dos mandados de prisão, segundo a agência Dogan.
Eles são suspeitos de utilizarem o aplicativo de mensagens criptografado ByLock que era, de acordo com as autoridades turcas, a ferramenta de comunicação dos alegados golpistas, de acordo com Anadolu.
Um advogado da universidade de Bogazici confirmou à AFP que cinco funcionários administrativos e três professores foram presos pela polícia.
Além disso, o Ministério Público de Istambul emitiu mandados de prisão contra 43 outras pessoas, incluindo seis funcionários do gabinete do primeiro-ministro, como parte da mesma investigação sobre o golpe de Estado, de acordo com Anadolu.
Mais de 50.000 pessoas foram presas e mais de 100.000 outras demitidas de seus cargos no setor público desde o golpe fracassado de 15 de julho de 2016.
Ativistas de direitos humanos e governos ocidentais se dizem preocupados com a extensão dos expurgos e acusam o presidente Recep Tayyip Erdogan de explorar o estado de emergência em vigor para silenciar a oposição.
Os detidos fazem parte de uma lista de 72 funcionários universitários contra os quais mandados de prisão foram emitidos por supostas ligações com o pregador Fethullah Gülen, acusado por Ancara de planejar a tentativa de golpe, de acordo com a agência de notícias pró-governo Anadolu.
Sessenta e quatro funcionários da universidade de Medeniyet, incluindo 19 professores da Faculdade de Medicina, e oito da universidade de Bogazici, são os alvos dos mandados de prisão, segundo a agência Dogan.
Eles são suspeitos de utilizarem o aplicativo de mensagens criptografado ByLock que era, de acordo com as autoridades turcas, a ferramenta de comunicação dos alegados golpistas, de acordo com Anadolu.
Um advogado da universidade de Bogazici confirmou à AFP que cinco funcionários administrativos e três professores foram presos pela polícia.
Além disso, o Ministério Público de Istambul emitiu mandados de prisão contra 43 outras pessoas, incluindo seis funcionários do gabinete do primeiro-ministro, como parte da mesma investigação sobre o golpe de Estado, de acordo com Anadolu.
Mais de 50.000 pessoas foram presas e mais de 100.000 outras demitidas de seus cargos no setor público desde o golpe fracassado de 15 de julho de 2016.
Ativistas de direitos humanos e governos ocidentais se dizem preocupados com a extensão dos expurgos e acusam o presidente Recep Tayyip Erdogan de explorar o estado de emergência em vigor para silenciar a oposição.
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