Theresa May admite a "realidade" e estende a mão à oposição
Londres, 10 Jul 2017 (AFP) - A primeira-ministra britânica Theresa May admitiu nesta segunda-feira a "realidade" de sua posição frágil e estende a mão à oposição para levar o Brexit adiante, em meio a uma disputa dentro de seu partido conservador.
"A realidade que enfrento como primeira-ministra é diferente", afirmará May na terça-feira, em um discurso que teve alguns trechos divulgados, um mês depois de perder a maioria absoluta no Parlamento e quando completa um ano como chefe de Governo.
"Neste novo contexto, será mais importante ainda defender nossas políticas e valores, e vencer a batalha de ideias, tanto no Parlamento como no país".
"Assim, digo aos outros partidos da Câmara dos Comuns (...) que deem um passo à frente com suas próprias ideias e pontos de vista sobre como podemos enfrentar estes desafios como país", afirmará.
A oferta é encarada como um sinal de fragilidade de May.
O jornal The Mail on Sunday afirmou no fim de semana que o ex-líder da bancada conservadora na Câmara dos Comuns, Andrew Mitchell, teria afirmado a um grupo de deputados que May "está morta" politicamente e deve renunciar.
Os membros de seu governo não escondem suas divergências com ela e o ministro das Finanças, Philip Hammond, defende abertamente agora um "Brexit suave" - o país continuaria no mercado europeu único e aceitaria a tutela da Corte Europeia de Justiça -, o que há pouco tempo era inimaginável para os conservadores.
"A realidade que enfrento como primeira-ministra é diferente", afirmará May na terça-feira, em um discurso que teve alguns trechos divulgados, um mês depois de perder a maioria absoluta no Parlamento e quando completa um ano como chefe de Governo.
"Neste novo contexto, será mais importante ainda defender nossas políticas e valores, e vencer a batalha de ideias, tanto no Parlamento como no país".
"Assim, digo aos outros partidos da Câmara dos Comuns (...) que deem um passo à frente com suas próprias ideias e pontos de vista sobre como podemos enfrentar estes desafios como país", afirmará.
A oferta é encarada como um sinal de fragilidade de May.
O jornal The Mail on Sunday afirmou no fim de semana que o ex-líder da bancada conservadora na Câmara dos Comuns, Andrew Mitchell, teria afirmado a um grupo de deputados que May "está morta" politicamente e deve renunciar.
Os membros de seu governo não escondem suas divergências com ela e o ministro das Finanças, Philip Hammond, defende abertamente agora um "Brexit suave" - o país continuaria no mercado europeu único e aceitaria a tutela da Corte Europeia de Justiça -, o que há pouco tempo era inimaginável para os conservadores.
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