Legislador democrata apresenta moção de 'impeachment' contra Trump
Washington, 12 Jul 2017 (AFP) - Um congressista democrata se tornou nesta quarta-feira o primeiro legislador americano a apresentar formalmente uma moção de "impeachment" contra o presidente Donald Trump, mas é provável que o esforço seja detido no Congresso, de maioria republicana.
O democrata Brad Sherman, da Califórnia, foi à frente com a ameaça feita no mês passado de tentar destituir o presidente, ao apresentar uma moção de quatro páginas para "iniciar um julgamento político de Donald John Trump, presidente dos Estados Unidos, por crimes e delitos graves".
Sherman disse em comunicado que o suposto esforço de Trump para anular uma investigação sobre os laços de sua equipe de campanha com a Rússia, assim como a averiguação de um assessor de alto escalão de seu governo equivaliam a uma obstrução da Justiça.
"As revelações recentes de Donald Trump Jr. indicam que a campanha de Trump estava ansiosa para receber ajuda da Rússia", sustentou Sherman.
"Agora parece provável que o presidente tivesse algo a esconder quando tentou limitar a investigação do conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn e a investigação geral do caso russo", acrescentou.
"Acho que as suas conversas com o diretor do FBI James Comey e a sua posterior demissão constituem uma obstrução da Justiça", indicou.
A Casa Branca reagiu com desdém quando um jornalista pediu uma opinião sobre a iniciativa de Sherman. "Acho completamente ridículo e, no pior dos casos, um jogo político", respondeu a porta-voz da Casa Branca Sarah Huckabee Sanders.
Sherman disse que em seu pedido usou uma linguagem similar a da primeira moção para pedir o "impeachment" do presidente Richard Nixon, que foi aprovada pelo Comitê Judiciário da Câmara de Representantes em 27 de julho de 1974. Nixon renunciou 13 dias depois.
Até agora somente um legislador, o democrata Al Green, assinou a moção.
Embora vários republicanos tenham repreendido Trump ou expressado a sua preocupação, não há sinal de que os líderes do partido na Câmara ou no Senado estejam preparados para iniciar um processo de impeachment contra o presidente.
O democrata Brad Sherman, da Califórnia, foi à frente com a ameaça feita no mês passado de tentar destituir o presidente, ao apresentar uma moção de quatro páginas para "iniciar um julgamento político de Donald John Trump, presidente dos Estados Unidos, por crimes e delitos graves".
Sherman disse em comunicado que o suposto esforço de Trump para anular uma investigação sobre os laços de sua equipe de campanha com a Rússia, assim como a averiguação de um assessor de alto escalão de seu governo equivaliam a uma obstrução da Justiça.
"As revelações recentes de Donald Trump Jr. indicam que a campanha de Trump estava ansiosa para receber ajuda da Rússia", sustentou Sherman.
"Agora parece provável que o presidente tivesse algo a esconder quando tentou limitar a investigação do conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn e a investigação geral do caso russo", acrescentou.
"Acho que as suas conversas com o diretor do FBI James Comey e a sua posterior demissão constituem uma obstrução da Justiça", indicou.
A Casa Branca reagiu com desdém quando um jornalista pediu uma opinião sobre a iniciativa de Sherman. "Acho completamente ridículo e, no pior dos casos, um jogo político", respondeu a porta-voz da Casa Branca Sarah Huckabee Sanders.
Sherman disse que em seu pedido usou uma linguagem similar a da primeira moção para pedir o "impeachment" do presidente Richard Nixon, que foi aprovada pelo Comitê Judiciário da Câmara de Representantes em 27 de julho de 1974. Nixon renunciou 13 dias depois.
Até agora somente um legislador, o democrata Al Green, assinou a moção.
Embora vários republicanos tenham repreendido Trump ou expressado a sua preocupação, não há sinal de que os líderes do partido na Câmara ou no Senado estejam preparados para iniciar um processo de impeachment contra o presidente.
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