Supremo da Venezuela concede prisão domiciliar a opositor
Caracas, 13 Jul 2017 (AFP) - O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela concedeu nesta quarta-feira uma progressão para prisão domiciliar ao opositor Wilmer Azuaje, detido em maio passado por suposta posse de munições.
A medida foi tomada cinco dias depois de o TSJ conceder o mesmo benefício ao líder opositor Leopoldo López, que permanece em sua casa de Caracas após três anos e cinco meses de prisão.
Azuaje "deverá permanecer detido em sua residência até o Conselho Legislativo do estado de Barinas (oeste, do qual é deputado) decidir sobre a imunidade parlamentar", destaca a sentença.
Após a transferência de López, o defensor público, Tarek William Saab, levantou a possibilidade de que nos dias seguintes a justiça libertasse outros opositores presos.
O legislador, que a Procuradoria pediu a liberdade em virtude de sua imunidade, foi detido em 2 de maio ao tentar evitar um posto de controle do Serviço de Inteligência.
O plenário do TSJ "reconheceu a violação ao devido processo legal", ressaltou em um boletim a Procuradoria, cuja titular, Luisa Ortega, protagoniza um embate com o presidente Nicolás Maduro após anos de apoio ao chavismo.
Segundo o expediente do TSJ, os agentes apreenderam com o político munição e uma granada de gás lacrimogêneo.
Azuaje foi vinculado também a atos violentos ocorridos nos protestos opositores contra Maduro que deixaram 95 mortos desde 1 de abril.
Seu caso ficou famoso após a divulgação nas redes sociais de uma imagem em que ele aparece algemado no chão, o que motivou a condenação de organizações de direitos humanos.
A deputada Yajaira de Forero denunciou a detenção do legislador como um "sequestro" e afirmou que passou "72 dias privado injustamente de liberdade".
O legislador Tomás Guanipa, do mesmo partido de Azuaje, exigiu sua "liberdade plena".
É a segunda vez que Azuaje é preso. Em 2010 ele foi para a prisão acusado de agredir uma mulher.
A organização não governamental Foro Penal apontou em seu relatório mais recente que na Venezuela há 431 "presos políticos".
A medida foi tomada cinco dias depois de o TSJ conceder o mesmo benefício ao líder opositor Leopoldo López, que permanece em sua casa de Caracas após três anos e cinco meses de prisão.
Azuaje "deverá permanecer detido em sua residência até o Conselho Legislativo do estado de Barinas (oeste, do qual é deputado) decidir sobre a imunidade parlamentar", destaca a sentença.
Após a transferência de López, o defensor público, Tarek William Saab, levantou a possibilidade de que nos dias seguintes a justiça libertasse outros opositores presos.
O legislador, que a Procuradoria pediu a liberdade em virtude de sua imunidade, foi detido em 2 de maio ao tentar evitar um posto de controle do Serviço de Inteligência.
O plenário do TSJ "reconheceu a violação ao devido processo legal", ressaltou em um boletim a Procuradoria, cuja titular, Luisa Ortega, protagoniza um embate com o presidente Nicolás Maduro após anos de apoio ao chavismo.
Segundo o expediente do TSJ, os agentes apreenderam com o político munição e uma granada de gás lacrimogêneo.
Azuaje foi vinculado também a atos violentos ocorridos nos protestos opositores contra Maduro que deixaram 95 mortos desde 1 de abril.
Seu caso ficou famoso após a divulgação nas redes sociais de uma imagem em que ele aparece algemado no chão, o que motivou a condenação de organizações de direitos humanos.
A deputada Yajaira de Forero denunciou a detenção do legislador como um "sequestro" e afirmou que passou "72 dias privado injustamente de liberdade".
O legislador Tomás Guanipa, do mesmo partido de Azuaje, exigiu sua "liberdade plena".
É a segunda vez que Azuaje é preso. Em 2010 ele foi para a prisão acusado de agredir uma mulher.
A organização não governamental Foro Penal apontou em seu relatório mais recente que na Venezuela há 431 "presos políticos".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.