Zapatero visita Leopoldo López em prisão domiciliar
Caracas, 12 Jul 2017 (AFP) - O ex-chefe do governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero se reuniu nesta quarta-feira com o líder opositor Leopoldo López, que estava detido em uma base militar e passou à prisão domiciliar no sábado passado.
"Ex-presidente Zapatero visita Leopoldo López em casa. Leopoldo López transmitindo mensagem firme da luta pela liberdade de toda a Venezuela", anunciou no Twitter Freddy Guevara, vice-presidente do Parlamento venezuelano, controlado pela oposição.
Guevara destacou que López também conversou por telefone com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e com o chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy.
"Grandes líderes unindo esforços pela liberdade e pela democracia! - disse Guevara, deputado e coordenador nacional da Vontade Popular, partido fundado por López.
Na madrugada de sábado, López foi levado da prisão militar de Ramo Verde (subúrbio de Caracas) para sua residência na capital, por ordem do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), por "razões de saúde".
Lilian Tintori, esposa de López, garantiu que não houve negociação com o governo para obter a libertação, afirmando que foi uma "decisão unilateral", mas agradeceu as gestões de Rodríguez Zapatero, que mediou no ano passado um diálogo (fracassado) entre governo e oposição.
"Podemos dizer que o presidente Zapatero conseguiu impulsionar esta medida e, como família, o agradecemos e penso que o país deve agradecer qualquer ajuda internacional".
Mais cedo nesta quarta-feira, López e Almagro conversaram sobre a "necessidade de continuar trabalhando para o retorno da democracia" na Venezuela e a "recuperação dos direitos do povo venezuelano".
O secretário da OEA e o líder opositor venezuelano também analisaram a "repressão" aos protestos, a adoção de um "calendário eleitoral integral", o estabelecimento de um canal humanitário e o restabelecimento das faculdades da Assembleia Nacional.
A conversa com Almagro tratou ainda da "libertação de todos os presos políticos, incluindo a plena liberdade para o próprio Leopoldo López".
O líder opositor foi condenado em 2015 a 14 anos de prisão por "incitação à violência" durante os protestos de 2014 contra Maduro, que deixaram 43 mortos.
"Ex-presidente Zapatero visita Leopoldo López em casa. Leopoldo López transmitindo mensagem firme da luta pela liberdade de toda a Venezuela", anunciou no Twitter Freddy Guevara, vice-presidente do Parlamento venezuelano, controlado pela oposição.
Guevara destacou que López também conversou por telefone com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e com o chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy.
"Grandes líderes unindo esforços pela liberdade e pela democracia! - disse Guevara, deputado e coordenador nacional da Vontade Popular, partido fundado por López.
Na madrugada de sábado, López foi levado da prisão militar de Ramo Verde (subúrbio de Caracas) para sua residência na capital, por ordem do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), por "razões de saúde".
Lilian Tintori, esposa de López, garantiu que não houve negociação com o governo para obter a libertação, afirmando que foi uma "decisão unilateral", mas agradeceu as gestões de Rodríguez Zapatero, que mediou no ano passado um diálogo (fracassado) entre governo e oposição.
"Podemos dizer que o presidente Zapatero conseguiu impulsionar esta medida e, como família, o agradecemos e penso que o país deve agradecer qualquer ajuda internacional".
Mais cedo nesta quarta-feira, López e Almagro conversaram sobre a "necessidade de continuar trabalhando para o retorno da democracia" na Venezuela e a "recuperação dos direitos do povo venezuelano".
O secretário da OEA e o líder opositor venezuelano também analisaram a "repressão" aos protestos, a adoção de um "calendário eleitoral integral", o estabelecimento de um canal humanitário e o restabelecimento das faculdades da Assembleia Nacional.
A conversa com Almagro tratou ainda da "libertação de todos os presos políticos, incluindo a plena liberdade para o próprio Leopoldo López".
O líder opositor foi condenado em 2015 a 14 anos de prisão por "incitação à violência" durante os protestos de 2014 contra Maduro, que deixaram 43 mortos.
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