Irã promete represália às violações americanas do acordo nuclear
Teerã, 26 Jul 2017 (AFP) - O Irã responderá a qualquer violação do acordo nuclear por parte dos Estados Unidos - declarou o presidente iraniano, Hassan Rouhani, nesta quarta-feira (26), um dia depois de a Câmara de Representantes americana aprovar novas sanções ao país.
"Se o inimigo desrespeitar uma parte do acordo, faremos o mesmo. Se desrespeitar a totalidade do acordo, faremos a mesma coisa também", declarou Rouhani, durante uma reunião do Conselho de Ministros transmitida pela televisão pública IRIB.
Na terça, a Câmara de Representantes americana votou novas sanções contra Rússia, Coreia do Norte e Irã. No caso de Teerã, dirigem-se, sobretudo, aos Guardiães da Revolução - o Exército de elite do governo.
Em declaração à agência de notícias Isna, o ministro adjunto das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, considerou a votação uma "medida hostil" contra o país.
Mesmo que se trate de "uma compilação de sanções já em vigor no campo não nuclear", o texto votado pelos representantes americanos pode influenciar negativamente a aplicação do acordo histórico sobre o tema nuclear concluído em julho de 2015 e "reduzir os benefícios" que o Irã poderia ter com esse acordo, advertiu.
O ministro iraniano considerou que as sanções votadas são "incompatíveis" com os compromissos adotados por Washington nesse acordo.
"O que o Congresso fez vai de encontro a esses compromissos e terá, com certeza, uma reação do Irã", acrescentou.
A Comissão do Parlamento iraniano sobre Segurança e Relações Exteriores anunciou que fará uma sessão extraordinária no sábado (29) para avaliar a resposta a ser dada aos Estados Unidos.
"Se o inimigo desrespeitar uma parte do acordo, faremos o mesmo. Se desrespeitar a totalidade do acordo, faremos a mesma coisa também", declarou Rouhani, durante uma reunião do Conselho de Ministros transmitida pela televisão pública IRIB.
Na terça, a Câmara de Representantes americana votou novas sanções contra Rússia, Coreia do Norte e Irã. No caso de Teerã, dirigem-se, sobretudo, aos Guardiães da Revolução - o Exército de elite do governo.
Em declaração à agência de notícias Isna, o ministro adjunto das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, considerou a votação uma "medida hostil" contra o país.
Mesmo que se trate de "uma compilação de sanções já em vigor no campo não nuclear", o texto votado pelos representantes americanos pode influenciar negativamente a aplicação do acordo histórico sobre o tema nuclear concluído em julho de 2015 e "reduzir os benefícios" que o Irã poderia ter com esse acordo, advertiu.
O ministro iraniano considerou que as sanções votadas são "incompatíveis" com os compromissos adotados por Washington nesse acordo.
"O que o Congresso fez vai de encontro a esses compromissos e terá, com certeza, uma reação do Irã", acrescentou.
A Comissão do Parlamento iraniano sobre Segurança e Relações Exteriores anunciou que fará uma sessão extraordinária no sábado (29) para avaliar a resposta a ser dada aos Estados Unidos.
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