Chefe militar dos EUA: solução na Venezuela é diplomática e regional
Lima, 25 Ago 2017 (AFP) - A diplomacia é a melhor solução para a crise na Venezuela, cuja situação se tornou um problema regional - indicou o chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, almirante Kurt Tidd, advertindo sobre a influência da Rússia na região e sobre a ameaça extremista.
"A melhor solução para os problemas na Venezuela é a que todos os países reconheceram, que é a opção diplomática, uma solução regional para um problema regional", disse o chefe militar em entrevista nesta sexta-feira ao jornal "El Comercio" de Lima.
O almirante Kurt Tidd ressaltou a posição do Peru de promover um grupo de 12 países da região - Brasil, Chile e Argentina entre eles - para exigir da Venezuela o respeito à democracia. O resultado foi a Declaração de Lima, divulgada em 8 de agosto.
"As pessoas na Venezuela estão sofrendo uma catástrofe humanitária", enfatizou o chefe militar, referindo-se à escassez de produtos básicos e de remédios, assim como ao êxodo em massa de venezuelanos.
"Nossa esperança compartilhada é que isso vá para um futuro melhor, que se respeite completamente a democracia na Venezuela. Isso vai ser o melhor para nós", afirmou o responsável pelo Comando Sul, com sede em Miami.
Tidd deu essas declarações em meio a tensão criada na região pelo presidente Donald Trump. Há duas semanas, ele afirmou que os Estados Unidos não descartam uma opção militar frente à crise na Venezuela.
Nos dias 23 e 24 de agosto, o chefe do Comando Sul dos Estados Unidos liderou a VII Conferência de Defesa da América do Sul (Southdec), realizada em Lima. Participaram do evento os chefes de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Uruguai.
"A melhor solução para os problemas na Venezuela é a que todos os países reconheceram, que é a opção diplomática, uma solução regional para um problema regional", disse o chefe militar em entrevista nesta sexta-feira ao jornal "El Comercio" de Lima.
O almirante Kurt Tidd ressaltou a posição do Peru de promover um grupo de 12 países da região - Brasil, Chile e Argentina entre eles - para exigir da Venezuela o respeito à democracia. O resultado foi a Declaração de Lima, divulgada em 8 de agosto.
"As pessoas na Venezuela estão sofrendo uma catástrofe humanitária", enfatizou o chefe militar, referindo-se à escassez de produtos básicos e de remédios, assim como ao êxodo em massa de venezuelanos.
"Nossa esperança compartilhada é que isso vá para um futuro melhor, que se respeite completamente a democracia na Venezuela. Isso vai ser o melhor para nós", afirmou o responsável pelo Comando Sul, com sede em Miami.
Tidd deu essas declarações em meio a tensão criada na região pelo presidente Donald Trump. Há duas semanas, ele afirmou que os Estados Unidos não descartam uma opção militar frente à crise na Venezuela.
Nos dias 23 e 24 de agosto, o chefe do Comando Sul dos Estados Unidos liderou a VII Conferência de Defesa da América do Sul (Southdec), realizada em Lima. Participaram do evento os chefes de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Uruguai.
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