EUA proíbem negociação de títulos da Venezuela e da PDVSA
Washington, 25 Ago 2017 (AFP) - Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira "novas e fortes" sanções financeiras contra a "ditadura" na Venezuela, entre elas, a proibição de negociar bônus soberanos e da companhia petroleira estatal PDVSA.
Um decreto assinado pelo presidente Donald Trump, o primeiro que afeta o país e não apenas indivíduos venezuelanos, "proíbe negociar nova dívida emitida pelo governo da Venezuela e sua empresa petroleira estatal", indicou a Casa Branca.
"Também proíbe a negociação de certos bônus existentes, propriedade do setor público venezuelano, assim como o pagamento de dividendos ao governo da Venezuela", completou o comunicado.
A Casa Branca disse que "para mitigar o dano ao povo americano e ao venezuelano", o Departamento de Tesouro vai emitir licenças com um período de liquidação de 30 dias para permitir as transações que, senão, seriam proibidas por esse decreto, entre elas, as vinculadas à exportação e à importação de petróleo.
"Essas medidas estão cuidadosamente calibradas para negar à ditadura de (Nicolás) Maduro uma fonte crítica de financiamento para manter seu mandato ilegítimo, proteger o sistema financeiro dos Estados Unidos de cumplicidade na corrupção na Venezuela e no empobrecimento do povo venezuelano e permitir a assistência humanitária", apontou o texto.
O governo de Trump impôs, recentemente, sanções financeiras e jurídicas contra Maduro e 20 funcionários e colaboradores, acusando-os de ferir a democracia, corrupção ou violação dos direitos humanos.
Cada vez mais isolado internacionalmente em meio a uma severa crise política e econômica, Maduro instalou em 4 de agosto uma Assembleia Constituinte com plenos poderes, rechaçada pela oposição e por vários países, entre eles, Estados Unidos.
bur-ad/gm/ll
Um decreto assinado pelo presidente Donald Trump, o primeiro que afeta o país e não apenas indivíduos venezuelanos, "proíbe negociar nova dívida emitida pelo governo da Venezuela e sua empresa petroleira estatal", indicou a Casa Branca.
"Também proíbe a negociação de certos bônus existentes, propriedade do setor público venezuelano, assim como o pagamento de dividendos ao governo da Venezuela", completou o comunicado.
A Casa Branca disse que "para mitigar o dano ao povo americano e ao venezuelano", o Departamento de Tesouro vai emitir licenças com um período de liquidação de 30 dias para permitir as transações que, senão, seriam proibidas por esse decreto, entre elas, as vinculadas à exportação e à importação de petróleo.
"Essas medidas estão cuidadosamente calibradas para negar à ditadura de (Nicolás) Maduro uma fonte crítica de financiamento para manter seu mandato ilegítimo, proteger o sistema financeiro dos Estados Unidos de cumplicidade na corrupção na Venezuela e no empobrecimento do povo venezuelano e permitir a assistência humanitária", apontou o texto.
O governo de Trump impôs, recentemente, sanções financeiras e jurídicas contra Maduro e 20 funcionários e colaboradores, acusando-os de ferir a democracia, corrupção ou violação dos direitos humanos.
Cada vez mais isolado internacionalmente em meio a uma severa crise política e econômica, Maduro instalou em 4 de agosto uma Assembleia Constituinte com plenos poderes, rechaçada pela oposição e por vários países, entre eles, Estados Unidos.
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