Hungria chama embaixador na Holanda para "consultas"
Budapeste, 25 Ago 2017 (AFP) - A Hungria anunciou nesta sexta-feira que chamou para "consultas" seu embaixador em Haia, após as duras críticas em Budapeste do embaixador holandês contra o governo húngaro.
"A Hungria convocou para consultas o seu embaixador na Holanda", anunciou o ministro das Relações Exteriores Peter Szijjarto, citado pela agência oficial MTI.
O embaixador holandês Gajus Scheltema, que termina sua missão em Budapeste, comparou na quinta-feira em um semanário húngaro alguns métodos do governo do primeiro-ministro Viktor Orban com os empregados por extremistas muçulmanos.
Szijjarto precisou que exigirá desculpas públicas do governo holandês. "Não aceitaremos explicações a portas fechadas", disse.
Scheltema havia criticado nas colunas do semanário húngaro 168 Ora a forma que Orban trata o tema migratório. O primeiro-ministro húngaro chamou várias vezes os migrantes de "terroristas".
Ao atacar cegamente os migrantes, "os que se voltam de forma fanática para a religião (...) criam-se inimigos segundo o mesmo princípio que o governo húngaro", disse o diplomata, segundo suas palavras citadas no húngaro no semanário.
Orban, dirigente nacionalista, aplica uma linha dura em matéria de imigração, gerando críticas de seus parceiros europeus.
mg-phs/roc/me/erl/zm/cc
"A Hungria convocou para consultas o seu embaixador na Holanda", anunciou o ministro das Relações Exteriores Peter Szijjarto, citado pela agência oficial MTI.
O embaixador holandês Gajus Scheltema, que termina sua missão em Budapeste, comparou na quinta-feira em um semanário húngaro alguns métodos do governo do primeiro-ministro Viktor Orban com os empregados por extremistas muçulmanos.
Szijjarto precisou que exigirá desculpas públicas do governo holandês. "Não aceitaremos explicações a portas fechadas", disse.
Scheltema havia criticado nas colunas do semanário húngaro 168 Ora a forma que Orban trata o tema migratório. O primeiro-ministro húngaro chamou várias vezes os migrantes de "terroristas".
Ao atacar cegamente os migrantes, "os que se voltam de forma fanática para a religião (...) criam-se inimigos segundo o mesmo princípio que o governo húngaro", disse o diplomata, segundo suas palavras citadas no húngaro no semanário.
Orban, dirigente nacionalista, aplica uma linha dura em matéria de imigração, gerando críticas de seus parceiros europeus.
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