ONU: coalizão árabe matou 42 civis no Iêmen em uma semana
Genebra, 25 Ago 2017 (AFP) - Quarenta e dois civis morreram na última semana pelos bombardeios aéreos executados pela coalizão árabe dirigida pela Arábia Saudita no Iêmen, anunciou nesta sexta-feira o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.
"Na semana de 17 a 24 de agosto, morreram 58 civis, 42 de deles pela coalizão sob o comando saudita", informou a porta-voz do Alto Comissariado, Liz Throssell, em uma entrevista coletiva em Genebra.
O balanço da ONU se baseia em uma série de bombardeios na quarta-feira, incluindo um ataque contra um hotel de Sanaa no qual morreram 33 pessoas e um outro bombardeio contra uma casa, também em Sanaa, que deixou seis mortos.
Na terça-feira "uma mulher e duas crianças foram mortas e duas mulheres e duas crianças ficaram feridos quando um bombardeio da coalizão dirigida pela Arábia Saudita chegou a uma casa da aldeia de Talan", no governo de Sanaa, segundo o comunicado da agência das Nações Unidas.
"Em todos esses casos, nos quais civis ficaram mortos ou feridos, as testemunhas disseram que não tinham sido avisados da iminência de nenhum ataque", acrescentou.
A coalizão dirigida por Riad começou seus ataques no Iêmen em 2015, em apoio do governo do presidente Abd Rabo Mansur Hadi contra os rebeldes huthis, aliados das tropas do ex-presidente iemenita Ali Abdalah Saleh.
bs-gca/apo/roc/jvb.
"Na semana de 17 a 24 de agosto, morreram 58 civis, 42 de deles pela coalizão sob o comando saudita", informou a porta-voz do Alto Comissariado, Liz Throssell, em uma entrevista coletiva em Genebra.
O balanço da ONU se baseia em uma série de bombardeios na quarta-feira, incluindo um ataque contra um hotel de Sanaa no qual morreram 33 pessoas e um outro bombardeio contra uma casa, também em Sanaa, que deixou seis mortos.
Na terça-feira "uma mulher e duas crianças foram mortas e duas mulheres e duas crianças ficaram feridos quando um bombardeio da coalizão dirigida pela Arábia Saudita chegou a uma casa da aldeia de Talan", no governo de Sanaa, segundo o comunicado da agência das Nações Unidas.
"Em todos esses casos, nos quais civis ficaram mortos ou feridos, as testemunhas disseram que não tinham sido avisados da iminência de nenhum ataque", acrescentou.
A coalizão dirigida por Riad começou seus ataques no Iêmen em 2015, em apoio do governo do presidente Abd Rabo Mansur Hadi contra os rebeldes huthis, aliados das tropas do ex-presidente iemenita Ali Abdalah Saleh.
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