Líder do Hamas diz que meios militares melhoraram graças ao Irã
Gaza, Territórios palestinos, 28 Ago 2017 (AFP) - O líder do Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinouar, declarou nesta segunda-feira que o movimento islamita melhorou suas capacidades militares graças a uma aproximação recente com o Irã.
Em um raro encontro com jornalistas, Yahya Sinouar, conhecido por sua discrição, assegurou que o Irã era "o principal apoio" do braço militar do Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam.
"O Hamas desenvolve seu poder militar com o objetivo de libertar a Palestina", declarou.
O Hamas "não quer guerra e faz o possível para evitá-la. Ao mesmo tempo, não tememos a guerra e estamos pronto caso ela aconteça", ressaltou.
A nomeação em fevereiro de Yahya Sinouar, de 56 anos, à frente do Hamas foi considerada pelos analistas um sinal do reforço do braço armado do Hamas.
Este palestino de cabelos brancos conhece bem Israel, após passar 23 anos atrás das grades israelenses por "atividades terroristas".
Desde a guerra de 2014, Hamas e Israel respeitam um cessar-fogo na Faixa de Gaza, território governado pelo movimento islâmico. A guerra de 2014 foi a terceira no enclave em seis anos.
A ajuda militar e financeira recebida pelo Hamas por parte do Irã foi reduzida em razão de divergências sobre a guerra na Síria. No entanto, as relações com a República Islâmica reaqueceram nos últimos meses e uma delegação do Hamas foi recebida em Teerã, segundo Sinouar.
"O apoio militar iraniano ao Hamas e às Brigadas al-Qassam é estratégico", declarou. "Construímos mísseis e treinamos homens (...) noite e dia".
O Hamas assumiu o poder em Gaza em 2007 após expulsar o Fatah do presidente da Autoridade Palestina Mahmmud Abbas.
Em um raro encontro com jornalistas, Yahya Sinouar, conhecido por sua discrição, assegurou que o Irã era "o principal apoio" do braço militar do Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam.
"O Hamas desenvolve seu poder militar com o objetivo de libertar a Palestina", declarou.
O Hamas "não quer guerra e faz o possível para evitá-la. Ao mesmo tempo, não tememos a guerra e estamos pronto caso ela aconteça", ressaltou.
A nomeação em fevereiro de Yahya Sinouar, de 56 anos, à frente do Hamas foi considerada pelos analistas um sinal do reforço do braço armado do Hamas.
Este palestino de cabelos brancos conhece bem Israel, após passar 23 anos atrás das grades israelenses por "atividades terroristas".
Desde a guerra de 2014, Hamas e Israel respeitam um cessar-fogo na Faixa de Gaza, território governado pelo movimento islâmico. A guerra de 2014 foi a terceira no enclave em seis anos.
A ajuda militar e financeira recebida pelo Hamas por parte do Irã foi reduzida em razão de divergências sobre a guerra na Síria. No entanto, as relações com a República Islâmica reaqueceram nos últimos meses e uma delegação do Hamas foi recebida em Teerã, segundo Sinouar.
"O apoio militar iraniano ao Hamas e às Brigadas al-Qassam é estratégico", declarou. "Construímos mísseis e treinamos homens (...) noite e dia".
O Hamas assumiu o poder em Gaza em 2007 após expulsar o Fatah do presidente da Autoridade Palestina Mahmmud Abbas.
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