Opositores venezuelanos recordam mortos em protestos
Caracas, 31 Ago 2017 (AFP) - Ao menos 500 opositores participaram de uma passeata nesta quarta-feira, em Caracas, para recordar os 125 mortos em quatro meses de protestos contra o presidente Nicolás Maduro e exigir liberdade para os "presos políticos".
"Estamos em resistência pacífica em nome dos caídos e rejeitando tanta repressão e tanta injustiça contra os presos políticos. Devemos voltar às ruas", disse à AFP María Ojeda, enquanto carregava um cartaz com a frase: "Não à criminalização dos protestos".
Os manifestantes se reuniram no bairro de Los Palos Grandes para caminhar até a Praça Bolívar, em Chacao, no leste da cidade, onde cantaram e recitaram poesia contra o governo.
Vários cartazes exigiam "Não às prisões arbitrárias" e listavam os detidos ao lado das palavras "Justiça e Liberdade".
Entre os manifestantes estava Adolfo Baduel, filho do general da reserva Raúl Isaías Baduel, detido desde 2009 e de quem o filho não tem notícias há 22 dias.
"Não recebemos qualquer resposta sobre seu paradeiro, e seguimos insistindo e denunciando isto a instâncias internacionais", declarou Adolfo à AFP.
Baduel, ex-ministro da Defesa de Hugo Chávez, ajudou a mantê-lo no poder durante o golpe de Estado de abril de 2002, mas depois se tornou um adversário do regime chavista.
Nicmer Evans, um chavista crítico ao governo Maduro, também participou do ato. "Foram cometidos erros na condução política e devemos estabelecer novos critérios nesta condução", disse à AFP.
"Estamos em resistência pacífica em nome dos caídos e rejeitando tanta repressão e tanta injustiça contra os presos políticos. Devemos voltar às ruas", disse à AFP María Ojeda, enquanto carregava um cartaz com a frase: "Não à criminalização dos protestos".
Os manifestantes se reuniram no bairro de Los Palos Grandes para caminhar até a Praça Bolívar, em Chacao, no leste da cidade, onde cantaram e recitaram poesia contra o governo.
Vários cartazes exigiam "Não às prisões arbitrárias" e listavam os detidos ao lado das palavras "Justiça e Liberdade".
Entre os manifestantes estava Adolfo Baduel, filho do general da reserva Raúl Isaías Baduel, detido desde 2009 e de quem o filho não tem notícias há 22 dias.
"Não recebemos qualquer resposta sobre seu paradeiro, e seguimos insistindo e denunciando isto a instâncias internacionais", declarou Adolfo à AFP.
Baduel, ex-ministro da Defesa de Hugo Chávez, ajudou a mantê-lo no poder durante o golpe de Estado de abril de 2002, mas depois se tornou um adversário do regime chavista.
Nicmer Evans, um chavista crítico ao governo Maduro, também participou do ato. "Foram cometidos erros na condução política e devemos estabelecer novos critérios nesta condução", disse à AFP.
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