Comboio de extremistas bloqueado pela coalizão retoma caminho
Beirute, 31 Ago 2017 (AFP) - Um comboio de extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) retomou nesta quinta-feira o seu caminho para o leste da Síria, depois de ter sido bloqueado por bombardeios da coalizão internacional liderada por Washington para evitar que chegasse à fronteira sírio-iraquiana.
Este comboio transporta centenas de extremistas com suas famílias, que foram retiradas na segunda-feira da fronteira entre Líbano e Síria, em virtude de um polêmico acordo entre o EI e o movimento xiita libanês Hezbollah.
Deveria se dirigir até Bukamal, na província síria de Deir Ezzor, a única que continua nas mãos do EI. Esta cidade está situada na fronteira da Síria com o Iraque.
Considerando inaceitável o traslado de "terroristas" de um lado para outro, a coalizão internacional bombardeou na quinta-feira uma ponte para cortar o caminho do comboio em pleno deserto, na província de Homs.
A coalizão ameaçou atacar novamente se considerar oportuno.
Mas nesta quinta-feira, uma fonte no local afirmou à AFP que o comboio, que estava há 72 horas na entrada da província de Deir Ezzor, havia retomado a sua rota, mas mudando o trajeto.
"O comboio se dirigiu mais ao norte, na direção da cidade de Al-Sukhnah", também na província de Homs, que está sob o controle do governo sírio, segundo esta fonte, que acompanha a aplicação do acordo de evacuação.
Esta mesma fonte precisou que o grupo se dirigia "para a cidade de Mayadin, na província de Deir Ezzor, no local de Bukamal", ou seja, um pouco mais distante da fronteira iraquiana.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, disse estar "muito preocupado" com a presença "inaceitável" de extremistas na fronteira com seu país.
Este polêmico acordo foi concluído após uma semana de combates dos dois lados da fronteira libanesa contra os extremistas, com o Exército libanês de um lado e o Hezbollah e o Exército sírio de outro.
O chefe do Hezbollah, Hasan Hasralá, aliado do governo sírio, justificou nesta quinta-feira a evacuação de extremistas como único meio para chegar ao local onde estão os restos mortais de oito soldados libaneses sequestrados em 2014 e que supostamente foram executados pelos extremistas.
rh-ram/vl/es/age/cb/mvv
Este comboio transporta centenas de extremistas com suas famílias, que foram retiradas na segunda-feira da fronteira entre Líbano e Síria, em virtude de um polêmico acordo entre o EI e o movimento xiita libanês Hezbollah.
Deveria se dirigir até Bukamal, na província síria de Deir Ezzor, a única que continua nas mãos do EI. Esta cidade está situada na fronteira da Síria com o Iraque.
Considerando inaceitável o traslado de "terroristas" de um lado para outro, a coalizão internacional bombardeou na quinta-feira uma ponte para cortar o caminho do comboio em pleno deserto, na província de Homs.
A coalizão ameaçou atacar novamente se considerar oportuno.
Mas nesta quinta-feira, uma fonte no local afirmou à AFP que o comboio, que estava há 72 horas na entrada da província de Deir Ezzor, havia retomado a sua rota, mas mudando o trajeto.
"O comboio se dirigiu mais ao norte, na direção da cidade de Al-Sukhnah", também na província de Homs, que está sob o controle do governo sírio, segundo esta fonte, que acompanha a aplicação do acordo de evacuação.
Esta mesma fonte precisou que o grupo se dirigia "para a cidade de Mayadin, na província de Deir Ezzor, no local de Bukamal", ou seja, um pouco mais distante da fronteira iraquiana.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, disse estar "muito preocupado" com a presença "inaceitável" de extremistas na fronteira com seu país.
Este polêmico acordo foi concluído após uma semana de combates dos dois lados da fronteira libanesa contra os extremistas, com o Exército libanês de um lado e o Hezbollah e o Exército sírio de outro.
O chefe do Hezbollah, Hasan Hasralá, aliado do governo sírio, justificou nesta quinta-feira a evacuação de extremistas como único meio para chegar ao local onde estão os restos mortais de oito soldados libaneses sequestrados em 2014 e que supostamente foram executados pelos extremistas.
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