Rohingyas: Bangladesh pede zonas de segurança supervisionadas pela ONU em Mianmar
Nações Unidas, Estados Unidos, 22 Set 2017 (AFP) - A primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, pediu nesta quinta-feira na Assembleia Geral das Nações Unidas o envio de uma missão da ONU a Mianmar e a criação de zonas de segurança supervisionadas pela Organização, a fim de permitir o retorno da minoria rohingya.
"Solicito uma missão da ONU a Mianmar", e a criação "de zonas seguras" neste país "supervisionadas pelas Nações Unidas", afirmou. A primeira-ministra denunciou também a "colocação de minas terrestres ao longo da fronteira" entre Mianmar e Bangladesh para impedir o retorno de rohingyas que fugiram do oeste da Mianmar.
O estado birmanês de Rakain está tomado pela violência desde que no dia 25 de agosto grupos rebeldes rohingyas atacaram várias delegacias, desatando a repressão do exército.
"Acolhemos atualmente 800.000 rohingyas", afirmou Hasina. "Mianmar deve cessar a limpeza étnica", acrescentou, precisando que condena "ao mesmo tempo todo extremismo violento".
No dia seguinte de um discurso muito criticado da líder birmanesa Aung San Suu Kyi, um alto funcionário reafirmou na quarta-feira na ONU que a situação "melhora" no estado Rakain e prometeu acelerar a chegada de ajuda humanitária para los rohingyas.
Nas últimas semanas, mais de 400.000 muçulmanos rohingyas deixaram Rakain fugindo da violência militar e se refugiaram em Bangladesh, no que ativistas de direitos humanos e alguns líderes do mundo chamam de "limpeza étnica".
Bangladesh ordenou na quarta-feira às forças armadas que participassem da distribuição de ajuda humanitária e na construção de reparos para os refugiados rohingyas.
"Solicito uma missão da ONU a Mianmar", e a criação "de zonas seguras" neste país "supervisionadas pelas Nações Unidas", afirmou. A primeira-ministra denunciou também a "colocação de minas terrestres ao longo da fronteira" entre Mianmar e Bangladesh para impedir o retorno de rohingyas que fugiram do oeste da Mianmar.
O estado birmanês de Rakain está tomado pela violência desde que no dia 25 de agosto grupos rebeldes rohingyas atacaram várias delegacias, desatando a repressão do exército.
"Acolhemos atualmente 800.000 rohingyas", afirmou Hasina. "Mianmar deve cessar a limpeza étnica", acrescentou, precisando que condena "ao mesmo tempo todo extremismo violento".
No dia seguinte de um discurso muito criticado da líder birmanesa Aung San Suu Kyi, um alto funcionário reafirmou na quarta-feira na ONU que a situação "melhora" no estado Rakain e prometeu acelerar a chegada de ajuda humanitária para los rohingyas.
Nas últimas semanas, mais de 400.000 muçulmanos rohingyas deixaram Rakain fugindo da violência militar e se refugiaram em Bangladesh, no que ativistas de direitos humanos e alguns líderes do mundo chamam de "limpeza étnica".
Bangladesh ordenou na quarta-feira às forças armadas que participassem da distribuição de ajuda humanitária e na construção de reparos para os refugiados rohingyas.
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