Começa em Pequim a assembleia geral da Interpol
Pequim, 26 Set 2017 (AFP) - A Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) iniciou nesta terça-feira em Pequim sua assembleia geral, que abordará a portas fechadas questões como o terrorismo, o crime organizado e os crimes cibernéticos.
Quase mil autoridades policiais e políticos dos 190 países que integram a Interpol participam na assembleia.
A assembleia também deve discutir sobre a candidatura da Autoridade Palestina, que deseja entrar para a Interpol apesar da oposição do governo de Israel.
A Autoridade Palestina, que tem uma estratégia de obter reconhecimento pelas instituições internacionais, dispõe de um estatuto de observador na ONU desde 2012 e desde então foi admitida no Tribunal Penal Internacional e na Unesco.
Para integrar a Interpol, os palestinos precisam obter a maioria de dois terços dos votos, o que não conseguiram na reunião de 2016, celebrada na ilha de Bali, na Indonésia.
A eleição no ano passado do vice-ministro chinês da Segurança, Meng Hongwei, como presidente da Interpol provocou críticas de organizações dos direitos humanos.
O dissidente chinês Wei Jingcheng, exilado nos Estados Unidos desde 1997, mencionou o temor de que Pequim utilize a Interpol para "repatriar opositores políticos".
Mas a Interpol rebateu as acusações de parcialidade e recordou o artigo 3 de seu estatuto, que "proíbe à organização qualquer atividade ou intervenção em questões ou assuntos de caráter político, militar, religioso ou racial".
Quase mil autoridades policiais e políticos dos 190 países que integram a Interpol participam na assembleia.
A assembleia também deve discutir sobre a candidatura da Autoridade Palestina, que deseja entrar para a Interpol apesar da oposição do governo de Israel.
A Autoridade Palestina, que tem uma estratégia de obter reconhecimento pelas instituições internacionais, dispõe de um estatuto de observador na ONU desde 2012 e desde então foi admitida no Tribunal Penal Internacional e na Unesco.
Para integrar a Interpol, os palestinos precisam obter a maioria de dois terços dos votos, o que não conseguiram na reunião de 2016, celebrada na ilha de Bali, na Indonésia.
A eleição no ano passado do vice-ministro chinês da Segurança, Meng Hongwei, como presidente da Interpol provocou críticas de organizações dos direitos humanos.
O dissidente chinês Wei Jingcheng, exilado nos Estados Unidos desde 1997, mencionou o temor de que Pequim utilize a Interpol para "repatriar opositores políticos".
Mas a Interpol rebateu as acusações de parcialidade e recordou o artigo 3 de seu estatuto, que "proíbe à organização qualquer atividade ou intervenção em questões ou assuntos de caráter político, militar, religioso ou racial".
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