Justiça do Camboja nega libertação sob fiança de líder da oposição
Phnom Penh, 26 Set 2017 (AFP) - A libertação sob fiança do líder da oposição no Camboja, acusado de espionagem em um caso com implicações políticas relacionadas com as eleições legislativas de 2018, foi rejeitada nesta terça-feira por um tribunal.
"O tribunal decidiu manter a detenção preventiva de Kem Sokha", anunciou o porta-voz do tribunal de Phnom Penh responsável pelo caso.
Kem Sokha, líder do Cambodge National Rescue Party (CNRP), foi detido em 3 de setembro. Ele aguarda um julgamento pela acusação de "espionagem" a favor dos Estados Unidos, baseada em um discurso pronunciado em 2013 na Austrália em que citou seu trabalho na oposição.
Seus advogados boicotaram a audiência desta terça-feira em protesto pelo fato de Kem Sokha não ter sido autorizado a comparecer ao tribunal.
Deputados da oposição tentaram entrar no tribunal, mas a audiência aconteceu a portas fechadas. Dezenas de manifestantes pediram a libertação do político.
O caso alimenta as acusações contra o regime de Hun Sen, primeiro-ministro do Camboja há mais de 32 anos, de tentativas de amordaçar a oposição antes das legislativas de 2018.
Hun Sen, 65 anos, está determinado a permanecer no poder, apesar da popularidade crescente do CNRP, ao que parece estimulado pelo descontentamento da população com a desigualdade e os casos de corrupção.
O antecessor de Sokha na liderança do partido, Sam Rainsy, está exilado na França para escapar de várias condenações.
suy-dth/tib/cr/pa/pc/fp
"O tribunal decidiu manter a detenção preventiva de Kem Sokha", anunciou o porta-voz do tribunal de Phnom Penh responsável pelo caso.
Kem Sokha, líder do Cambodge National Rescue Party (CNRP), foi detido em 3 de setembro. Ele aguarda um julgamento pela acusação de "espionagem" a favor dos Estados Unidos, baseada em um discurso pronunciado em 2013 na Austrália em que citou seu trabalho na oposição.
Seus advogados boicotaram a audiência desta terça-feira em protesto pelo fato de Kem Sokha não ter sido autorizado a comparecer ao tribunal.
Deputados da oposição tentaram entrar no tribunal, mas a audiência aconteceu a portas fechadas. Dezenas de manifestantes pediram a libertação do político.
O caso alimenta as acusações contra o regime de Hun Sen, primeiro-ministro do Camboja há mais de 32 anos, de tentativas de amordaçar a oposição antes das legislativas de 2018.
Hun Sen, 65 anos, está determinado a permanecer no poder, apesar da popularidade crescente do CNRP, ao que parece estimulado pelo descontentamento da população com a desigualdade e os casos de corrupção.
O antecessor de Sokha na liderança do partido, Sam Rainsy, está exilado na França para escapar de várias condenações.
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