Ofensiva do ELN deixa um morto e três ataques a oleoduto na Colômbia
Bogotá, 28 Set 2017 (AFP) - A três dias de iniciar uma trégua bilateral com o ELN, essa guerrilha lançou uma ofensiva no nordeste da Colômbia que deixou um militar morto e três ataques a um oleoduto, disseram as autoridades nesta quinta-feira.
O soldado Víctor Javier González morreu na quarta-feira pelo disparo de um atirador de elite durante uma ação do ELN no município de Convención, no departamento de Norte de Santander, informou o Exército em comunicado.
Na mesma região os rebeldes atacaram em três ocasiões o oleoduto Caño Limón-Coveñas, causando derramamentos de petróleo em diversos rios dos departamentos de Norte de Santander e Arauca, fronteiriços com a Venezuela.
Os ataques ocorreram entre terça e quarta-feira.
"Foi o ELN (...), não podemos sequer duvidar", disse o general Jaime Carvajal, chefe da segunda divisão do Exército, à emissora W Radio.
O Exército de Libertação Nacional (ELN) acordou com o governo um cessar-fogo bilateral que começará em 1º de outubro como parte dos diálogos de paz que mantêm em Quito.
O cessar-fogo, o primeiro acordado por essa guerrilha de forma recíproca em 53 anos de luta armada, se estenderá a princípio até 9 de janeiro.
No entanto, até o momento, a única guerrilha ativa na Colômbia não reivindicou os ataques.
"Que bom seria o pronunciamento da Venezuela condenando os atentados do ELN já que a contaminação vai chegar até o lago de Maracaibo!", tuitou o chefe negociador do governo com essa guerrilha, Juan Camilo Restrepo.
Ao longo do ano foram registrados 46 ataques contra o oleoduto de 780 km, segundo a empresa Ecopetrol.
O ELN, com 1.500 combatentes, segundo as autoridades, se opõe às multinacionais petroleiras e mineradoras, alegando que exploram os recursos em detrimento da maioria da população.
stv/vel/lda/cb
ECOPETROL
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O soldado Víctor Javier González morreu na quarta-feira pelo disparo de um atirador de elite durante uma ação do ELN no município de Convención, no departamento de Norte de Santander, informou o Exército em comunicado.
Na mesma região os rebeldes atacaram em três ocasiões o oleoduto Caño Limón-Coveñas, causando derramamentos de petróleo em diversos rios dos departamentos de Norte de Santander e Arauca, fronteiriços com a Venezuela.
Os ataques ocorreram entre terça e quarta-feira.
"Foi o ELN (...), não podemos sequer duvidar", disse o general Jaime Carvajal, chefe da segunda divisão do Exército, à emissora W Radio.
O Exército de Libertação Nacional (ELN) acordou com o governo um cessar-fogo bilateral que começará em 1º de outubro como parte dos diálogos de paz que mantêm em Quito.
O cessar-fogo, o primeiro acordado por essa guerrilha de forma recíproca em 53 anos de luta armada, se estenderá a princípio até 9 de janeiro.
No entanto, até o momento, a única guerrilha ativa na Colômbia não reivindicou os ataques.
"Que bom seria o pronunciamento da Venezuela condenando os atentados do ELN já que a contaminação vai chegar até o lago de Maracaibo!", tuitou o chefe negociador do governo com essa guerrilha, Juan Camilo Restrepo.
Ao longo do ano foram registrados 46 ataques contra o oleoduto de 780 km, segundo a empresa Ecopetrol.
O ELN, com 1.500 combatentes, segundo as autoridades, se opõe às multinacionais petroleiras e mineradoras, alegando que exploram os recursos em detrimento da maioria da população.
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