Dois mil rohingyas se refugiam na costa da Mianmar a caminho de Bangladesh
Yangon, 30 Set 2017 (AFP) - Mais de dois mil rohingyas estão concentrados na costa de Mianmar após fugirem de seus povoados, no estado de Rakhine (oeste), nesta semana, tentando chegar ao vizinho Bangladesh - relatou neste sábado (30) um jornal birmanês pró-governo.
Esses refugiados se somam ao meio milhão de pessoas que deixaram a região, alvo de uma violenta repressão por parte do Exército birmanês. A ONU classificou essa ofensiva militar como "limpeza étnica".
Em Bangladesh, onde os refugiados da minoria muçulmana estão concentrados em acampamentos, autoridades e ONGs declararam a superlotação, diante da chegada maciça de pessoas.
Na sexta (29), a Polícia bengali anunciou ter impedido 20 mil rohingyas de cruzarem a fronteira com Mianmar.
Entre os dois mil que chegaram esta semana à costa birmanesa, a maior parte se concentrou em uma praia perto da aldeia de Lay Yin Kwin, segundo o jornal oficial do país "Global New Light of Myanmar", que publicou fotos de mulheres e crianças na areia, vigiadas por agentes de segurança.
Os rohingyas "começaram a sair de sua região na terça-feira, explicando que não se sentiam seguros porque viviam em uma área muito pouco povoada e que a maioria de seus familiares tinha ido para Bangladesh", completou o veículo.
Após fugir de suas aldeias, segundo eles incendiadas pelo Exército e por milicianos budistas, os rohingyas cruzaram o rio Naf - na fronteira entre Mianmar e Bangladesh - em pequenos barcos lotados.
Os rebeldes rohingyas e as Forças Armadas birmanesas se acusam mutuamente de cometer atrocidades, de incendiar aldeias e de assassinar civis desde que o Exército começou, no fim de agosto, uma campanha violenta de repressão, por causa de uma série de ataques rohingyas contra delegacias de Polícia.
zaw-ssm/mtp/elp/cls/jvb/age/ll/tt
Esses refugiados se somam ao meio milhão de pessoas que deixaram a região, alvo de uma violenta repressão por parte do Exército birmanês. A ONU classificou essa ofensiva militar como "limpeza étnica".
Em Bangladesh, onde os refugiados da minoria muçulmana estão concentrados em acampamentos, autoridades e ONGs declararam a superlotação, diante da chegada maciça de pessoas.
Na sexta (29), a Polícia bengali anunciou ter impedido 20 mil rohingyas de cruzarem a fronteira com Mianmar.
Entre os dois mil que chegaram esta semana à costa birmanesa, a maior parte se concentrou em uma praia perto da aldeia de Lay Yin Kwin, segundo o jornal oficial do país "Global New Light of Myanmar", que publicou fotos de mulheres e crianças na areia, vigiadas por agentes de segurança.
Os rohingyas "começaram a sair de sua região na terça-feira, explicando que não se sentiam seguros porque viviam em uma área muito pouco povoada e que a maioria de seus familiares tinha ido para Bangladesh", completou o veículo.
Após fugir de suas aldeias, segundo eles incendiadas pelo Exército e por milicianos budistas, os rohingyas cruzaram o rio Naf - na fronteira entre Mianmar e Bangladesh - em pequenos barcos lotados.
Os rebeldes rohingyas e as Forças Armadas birmanesas se acusam mutuamente de cometer atrocidades, de incendiar aldeias e de assassinar civis desde que o Exército começou, no fim de agosto, uma campanha violenta de repressão, por causa de uma série de ataques rohingyas contra delegacias de Polícia.
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