OIT é pressionada a cortar laços com fabricantes de tabaco
Genebra, 16 Out 2017 (AFP) - Mais de 150 organizações no mundo pediram, nesta segunda-feira (16), à Organização Internacional do Trabalho (OIT) para não aceitar mais fundos de fabricantes de tabaco e cortar todos os laços com essa indústria.
Em uma carta adereçada a membros do conselho de administração da OIT, organizações governamentais e não governamentais de saúde e de luta contra o tabaco alertaram que a OIT corre o risco de "manchar sua reputação e a eficácia de seu trabalho" se não der fim às relações com a indústria tabagista.
A agência da ONU encarregada de estabelecer normas trabalhistas internacionais foi criticada por suas parcerias com os fabricantes de tabaco e acusada de comprometer os esforços a fim de regular o uso da droga e reduzir seus impactos negativos sobre a saúde.
O conselho de administração da OIT deve decidir em algumas semanas se o organismo vai se juntar a outras agências da ONU - sobretudo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) - e se recusar a colaborar com esta indústria.
A OIT até hoje explicou seus laços com produtores de tabaco alegando que isso criava um meio de ajudar a melhorar as condições de um trabalho de cerca de 60 milhões de pessoas empregadas no cultivo da planta e na produção de cigarros no mundo.
A agência recebeu mais de 15 milhões da sociedade Japan Tobacco International e de grupos ligados a alguns dos maiores fabricantes do mundo para "parcerias de caridade" destinadas a reduzir o trabalho infantil nas plantações de tabaco.
Mas os autores da carta desta segunda destacam que esses projetos só têm um "impacto simbólico" sobre a prática.
Mark Hurley, presidente da Campanha pelo Tabaco sem Crianças - uma das organizações signatárias da carta - destacou a importância de cortar os laços com esta indústria.
"Os produtores de tabaco usam sua associação a organizações respeitadas, como a OIT, para se dar uma imagem de cidadãos responsáveis, enquanto na verdade eles são o principal motivo de uma epidemia mundial de tabaco, que pode matar 1 milhão de pessoas no mundo ao longo deste século", alertou.
O porta-voz da OIT, Hans von Roland, declarou à AFP que a manutenção, ou não da colaboração com a indústria do tabaco pode ser decidida ao fim da reunião do conselho de administração, durante a primeira semana de novembro.
nl-gca/apo/bds/ll/mvv
Em uma carta adereçada a membros do conselho de administração da OIT, organizações governamentais e não governamentais de saúde e de luta contra o tabaco alertaram que a OIT corre o risco de "manchar sua reputação e a eficácia de seu trabalho" se não der fim às relações com a indústria tabagista.
A agência da ONU encarregada de estabelecer normas trabalhistas internacionais foi criticada por suas parcerias com os fabricantes de tabaco e acusada de comprometer os esforços a fim de regular o uso da droga e reduzir seus impactos negativos sobre a saúde.
O conselho de administração da OIT deve decidir em algumas semanas se o organismo vai se juntar a outras agências da ONU - sobretudo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) - e se recusar a colaborar com esta indústria.
A OIT até hoje explicou seus laços com produtores de tabaco alegando que isso criava um meio de ajudar a melhorar as condições de um trabalho de cerca de 60 milhões de pessoas empregadas no cultivo da planta e na produção de cigarros no mundo.
A agência recebeu mais de 15 milhões da sociedade Japan Tobacco International e de grupos ligados a alguns dos maiores fabricantes do mundo para "parcerias de caridade" destinadas a reduzir o trabalho infantil nas plantações de tabaco.
Mas os autores da carta desta segunda destacam que esses projetos só têm um "impacto simbólico" sobre a prática.
Mark Hurley, presidente da Campanha pelo Tabaco sem Crianças - uma das organizações signatárias da carta - destacou a importância de cortar os laços com esta indústria.
"Os produtores de tabaco usam sua associação a organizações respeitadas, como a OIT, para se dar uma imagem de cidadãos responsáveis, enquanto na verdade eles são o principal motivo de uma epidemia mundial de tabaco, que pode matar 1 milhão de pessoas no mundo ao longo deste século", alertou.
O porta-voz da OIT, Hans von Roland, declarou à AFP que a manutenção, ou não da colaboração com a indústria do tabaco pode ser decidida ao fim da reunião do conselho de administração, durante a primeira semana de novembro.
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