Constituinte venezuelana convoca eleições de prefeitos para dezembro
Caracas, 26 Out 2017 (AFP) - A Assembleia Constituinte da Venezuela convocou eleições de prefeitos para dezembro próximo, depois da contundente vitória do chavismo na votação de governadores em 15 de outubro passado, segundo um decreto aprovado nesta quinta-feira (26).
A Constituinte decidiu "convocar e programar para o mês de dezembro de 2017 o processo eleitoral para a escolhência (sic) de prefeitos e prefeitas dos municípios", destacou o acordo, lido no plenário do órgão.
Legalmente, as eleições de prefeitos estavam previstas para dezembro, mas o presidente Nicolás Maduro disse que seriam realizadas no primeiro trimestre 2018. Em sua convocação desta quinta-feira, a Constituinte não informou a data em que serão celebradas.
Segundo o especialista eleitoral Eugenio Martínez, o chavismo busca aproveitar o impulso das eleições de 15 de outubro, quando elegeu 18 governos contra cinco da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).
"Também tenta tirar vantagem da desmobilização da oposição", comentou Martínez à AFP.
A vitória governista - marcada por uma alta abstenção opositora e por denúncias de irregularidades - desatou uma crise na MUD, depois que na segunda-feira passada quatro de seus governadores foram empossados na Constituinte, que esta coalizão considera ilegítima.
Maduro tinha posto como condição que os governadores se subordinassem à Constituinte - integrada apenas por chavistas - como requisito para assumir os cargos.
Só Juan Pablo Guanipa, eleito no estado de Zulia, se negou a comparecer, razão pela qual o conselho legislativo declarou vago o cargo nesta quinta-feira.
Na sessão de hoje, o constituinte Hermann Escarrá propôs que as eleições em Zulia se repitam no mesmo dia das eleições de prefeitos.
Atualmente, das 337 prefeituras do país, 242 são da situação, 76 da oposição, e o restante está nas mãos de dissidentes dos dois lados ou independentes.
As eleições municipais trazem um novo dilema à MUD, que nesta quinta-feira ganhou o Prêmio Sakharov do Parlamento Europeu, justo em seu momento de maior crise.
Um dos principais partidos da MUD, o Vontade Popular, do dirigente preso Leopoldo López, já antecipou que não participará destas eleições por considerar que o poder eleitoral serve ao chavismo.
A Constituinte decidiu "convocar e programar para o mês de dezembro de 2017 o processo eleitoral para a escolhência (sic) de prefeitos e prefeitas dos municípios", destacou o acordo, lido no plenário do órgão.
Legalmente, as eleições de prefeitos estavam previstas para dezembro, mas o presidente Nicolás Maduro disse que seriam realizadas no primeiro trimestre 2018. Em sua convocação desta quinta-feira, a Constituinte não informou a data em que serão celebradas.
Segundo o especialista eleitoral Eugenio Martínez, o chavismo busca aproveitar o impulso das eleições de 15 de outubro, quando elegeu 18 governos contra cinco da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).
"Também tenta tirar vantagem da desmobilização da oposição", comentou Martínez à AFP.
A vitória governista - marcada por uma alta abstenção opositora e por denúncias de irregularidades - desatou uma crise na MUD, depois que na segunda-feira passada quatro de seus governadores foram empossados na Constituinte, que esta coalizão considera ilegítima.
Maduro tinha posto como condição que os governadores se subordinassem à Constituinte - integrada apenas por chavistas - como requisito para assumir os cargos.
Só Juan Pablo Guanipa, eleito no estado de Zulia, se negou a comparecer, razão pela qual o conselho legislativo declarou vago o cargo nesta quinta-feira.
Na sessão de hoje, o constituinte Hermann Escarrá propôs que as eleições em Zulia se repitam no mesmo dia das eleições de prefeitos.
Atualmente, das 337 prefeituras do país, 242 são da situação, 76 da oposição, e o restante está nas mãos de dissidentes dos dois lados ou independentes.
As eleições municipais trazem um novo dilema à MUD, que nesta quinta-feira ganhou o Prêmio Sakharov do Parlamento Europeu, justo em seu momento de maior crise.
Um dos principais partidos da MUD, o Vontade Popular, do dirigente preso Leopoldo López, já antecipou que não participará destas eleições por considerar que o poder eleitoral serve ao chavismo.
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