EUA prometem resposta militar em massa se Coreia do Norte usar a arma nuclear
Seul, 28 Out 2017 (AFP) - O secretário de Defesa americano, Jim Mattis, alertou neste sábado (28) que a Coreia do Noite está sujeita a uma "resposta militar em massa" se decidir usar armas nucleares.
"Não se enganem: qualquer ataque contra os Estados Unidos, ou contra nossos aliados vai ser derrotado", disse em uma coletiva de imprensa durante sua viagem a Seul, um importante aliado de Washington.
"Qualquer uso de armas nucleares por parte do Norte vai receber uma resposta militar maciça, efetiva e esmagadora", alertou, ao lado de seu equivalente sul-coreano, Song Young-Moo.
Mattis não especificou que tipo de arma nuclear levaria a uma reação militar americana.
O ministro norte-coreano de Relações Exteriores, Ri Yong-Ho, tinha declarado em setembro, à margem da Assembleia Geral da ONU, que seu país poderia testar uma bomba nuclear sobre o oceano Pacífico.
A península coreana vive fortes tensões desde que o regime de Pyongyang realizou seu sexto teste nuclear, além de vários testes de mísseis balísticos, teoricamente capazes de alcançar o território continental dos Estados Unidos.
O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, e o presidente americano, Donald Trump, trocam regularmente ameaças verbais de tom bélico e insultos pessoais.
No começo de outubro, o ocupante da Casa Branca fez uma declaração enigmática, alertando que "só uma coisa vai funcionar" com a Coreia do Norte, o que reviveu as especulações sobre as possibilidade de um conflito armado.
A primeira visita presidencial de Trump à Coreia do Sul está marcada para 7 e 8 de novembro, no âmbito de um giro asiático - na qual também visitará Japão, China, Vietnã e Filipinas.
Mattis garantiu, neste sábado, que a diplomacia continua sendo "o curso de ação preferido" dos Estados Unidos para resolver a crise. Mas destacou que os diplomatas "são mais eficientes quando estão respaldados por forças militares confiáveis".
Um dia antes, durante uma visita com Song à zona desmilitarizada entre as duas Coreias, Mattis já tinha "reafirmado o compromisso mútuo a favor de uma solução diplomática para enfrentar o comportamento irresponsável e fora da lei da Coreia do Norte".
- 'Nenhuma ilusão' -Mattis disse a Pyongyang que "não guarda nenhuma ilusão", afirmando que o isolado Estado está "superado" por Estados Unidos e Coreia do Sul, um aliado-chave de Washington, que abriga cerca de 28.500 tropas americanas.
Vários conselheiros de Trump indicam, contudo, que as opções militares dos Estados Unidos na península são limitadas, já que Pyongyang poderia lançar uma salva de artilharia sobre Seul, a capital sul-coreana, que tem 10 milhões de habitantes e está a apenas 50 km da fronteira.
Segundo estimativas, a Coreia do Norte dispõe de cerca de 10 mil elementos de artilharia e pelo menos 50 mísseis de curto alcance estão estacionados ao longo da fronteira com o Sul.
As ameaças nucleares crescentes do Norte motivaram pedidos de alguns deputados sul-coreanos a favor da implantação de armas nucleares táticas americanas, mas Song descartou essa possibilidade.
"Acreditamos que não vale a pena implantar armas nucleares táticas na península coreana", declarou o ministro sul-coreano, acrescentando que Seul é capaz de responder aos potenciais ataques nucleares do Norte, mesmo sem dispor de uma arma nuclear própria.
"Não se enganem: qualquer ataque contra os Estados Unidos, ou contra nossos aliados vai ser derrotado", disse em uma coletiva de imprensa durante sua viagem a Seul, um importante aliado de Washington.
"Qualquer uso de armas nucleares por parte do Norte vai receber uma resposta militar maciça, efetiva e esmagadora", alertou, ao lado de seu equivalente sul-coreano, Song Young-Moo.
Mattis não especificou que tipo de arma nuclear levaria a uma reação militar americana.
O ministro norte-coreano de Relações Exteriores, Ri Yong-Ho, tinha declarado em setembro, à margem da Assembleia Geral da ONU, que seu país poderia testar uma bomba nuclear sobre o oceano Pacífico.
A península coreana vive fortes tensões desde que o regime de Pyongyang realizou seu sexto teste nuclear, além de vários testes de mísseis balísticos, teoricamente capazes de alcançar o território continental dos Estados Unidos.
O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, e o presidente americano, Donald Trump, trocam regularmente ameaças verbais de tom bélico e insultos pessoais.
No começo de outubro, o ocupante da Casa Branca fez uma declaração enigmática, alertando que "só uma coisa vai funcionar" com a Coreia do Norte, o que reviveu as especulações sobre as possibilidade de um conflito armado.
A primeira visita presidencial de Trump à Coreia do Sul está marcada para 7 e 8 de novembro, no âmbito de um giro asiático - na qual também visitará Japão, China, Vietnã e Filipinas.
Mattis garantiu, neste sábado, que a diplomacia continua sendo "o curso de ação preferido" dos Estados Unidos para resolver a crise. Mas destacou que os diplomatas "são mais eficientes quando estão respaldados por forças militares confiáveis".
Um dia antes, durante uma visita com Song à zona desmilitarizada entre as duas Coreias, Mattis já tinha "reafirmado o compromisso mútuo a favor de uma solução diplomática para enfrentar o comportamento irresponsável e fora da lei da Coreia do Norte".
- 'Nenhuma ilusão' -Mattis disse a Pyongyang que "não guarda nenhuma ilusão", afirmando que o isolado Estado está "superado" por Estados Unidos e Coreia do Sul, um aliado-chave de Washington, que abriga cerca de 28.500 tropas americanas.
Vários conselheiros de Trump indicam, contudo, que as opções militares dos Estados Unidos na península são limitadas, já que Pyongyang poderia lançar uma salva de artilharia sobre Seul, a capital sul-coreana, que tem 10 milhões de habitantes e está a apenas 50 km da fronteira.
Segundo estimativas, a Coreia do Norte dispõe de cerca de 10 mil elementos de artilharia e pelo menos 50 mísseis de curto alcance estão estacionados ao longo da fronteira com o Sul.
As ameaças nucleares crescentes do Norte motivaram pedidos de alguns deputados sul-coreanos a favor da implantação de armas nucleares táticas americanas, mas Song descartou essa possibilidade.
"Acreditamos que não vale a pena implantar armas nucleares táticas na península coreana", declarou o ministro sul-coreano, acrescentando que Seul é capaz de responder aos potenciais ataques nucleares do Norte, mesmo sem dispor de uma arma nuclear própria.
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