Presidente catalão destituído é convocado pela Justiça (tribunal)
Madri, 31 Out 2017 (AFP) - O presidente catalão destituído Carles Puigdemont e membros de seu governo foram intimados a depor na quinta e na sexta-feira na condição de investigados na Audiência Nacional de Madri, anunciou o tribunal em um comunicado divulgado nesta terça-feira (31).
Além disso, a juíza de instrução determinou o pagamento em no máximo três dias de uma fiança aos 14 investigados de 6,2 milhões de euros. Caso não o façam, seus bens serão embargados.
Vários dos catorze integrantes do governo catalão destituído, entre eles Puigdemont, estão desde a segunda-feira em Bruxelas, aonde foram para poder agir "com liberdade e com segurança", explicou o líder separatista em coletiva de imprensa nesta terça-feira.
O procurador-geral do Estado espanhol apresentou uma queixa-crime contra eles, agora aceita pela Audiência Nacional, acusando-os de rebelião e sedição, crimes punidos com até 30 e 15 anos de prisão, respectivamente, por impulsionar um processo de secessão nesta região do nordeste da Espanha.
O Parlamento catalão proclamou na sexta-feira uma república independente da Espanha, mas esta não se efetivou ante a rápida intervenção do governo espanhol, que tomou o controle da administração regional.
Em sua argumentação, a juíza explica que apesar das reiteradas proibições judiciais, o governo catalão "continuou impulsionando as medidas necessárias para a criação de um Estado catalão independente em forma de república".
Embora Puigdemont tenha assegurado que com sua viagem a Bruxelas não queira fugir da ação judicial, também afirmou que não voltaria à Espanha até que não possa se submeter a um processo judicial com garantias de imparcialidade, acusando a o procurador de "desejo de vingança".
A ação contra Puigdemont e seu governo se uniu a outra aberta contra os líderes das duas principais associações separatistas, ANC e Omnium, que estão presos preventivamente desde 16 de outubro.
Na quinta e na sexta-feira também devem se apresentar à Justiça em Madri, neste caso perante o Supremo Tribunal, a presidente do Parlamento catalão, Carme Forcadell, e outros dirigentes da Câmara regional, também acusados de rebelião e sedição por permitir a declaração de independência.
bur-dbh/ds/mb/mvv
Além disso, a juíza de instrução determinou o pagamento em no máximo três dias de uma fiança aos 14 investigados de 6,2 milhões de euros. Caso não o façam, seus bens serão embargados.
Vários dos catorze integrantes do governo catalão destituído, entre eles Puigdemont, estão desde a segunda-feira em Bruxelas, aonde foram para poder agir "com liberdade e com segurança", explicou o líder separatista em coletiva de imprensa nesta terça-feira.
O procurador-geral do Estado espanhol apresentou uma queixa-crime contra eles, agora aceita pela Audiência Nacional, acusando-os de rebelião e sedição, crimes punidos com até 30 e 15 anos de prisão, respectivamente, por impulsionar um processo de secessão nesta região do nordeste da Espanha.
O Parlamento catalão proclamou na sexta-feira uma república independente da Espanha, mas esta não se efetivou ante a rápida intervenção do governo espanhol, que tomou o controle da administração regional.
Em sua argumentação, a juíza explica que apesar das reiteradas proibições judiciais, o governo catalão "continuou impulsionando as medidas necessárias para a criação de um Estado catalão independente em forma de república".
Embora Puigdemont tenha assegurado que com sua viagem a Bruxelas não queira fugir da ação judicial, também afirmou que não voltaria à Espanha até que não possa se submeter a um processo judicial com garantias de imparcialidade, acusando a o procurador de "desejo de vingança".
A ação contra Puigdemont e seu governo se uniu a outra aberta contra os líderes das duas principais associações separatistas, ANC e Omnium, que estão presos preventivamente desde 16 de outubro.
Na quinta e na sexta-feira também devem se apresentar à Justiça em Madri, neste caso perante o Supremo Tribunal, a presidente do Parlamento catalão, Carme Forcadell, e outros dirigentes da Câmara regional, também acusados de rebelião e sedição por permitir a declaração de independência.
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