Rússia aberta a nova investigação sobre armas químicas na Síria
Nações Unidas, Estados Unidos, 22 Nov 2017 (AFP) - Após vetar a renovação do mandato do painel da ONU que investiga os ataques químicos na Síria, a Rússia declarou nesta quarta-feira estar aberta à formação de um novo grupo para realizar a pesquisa.
O embaixador de Moscou na ONU, Vassily Nebenzia, disse a jornalistas que o "JIM está morto", em referência ao Mecanismo de Investigação Conjunta cujo mandato não foi renovado após dois anos de pesquisas para determinar a responsabilidade pelos ataques químicos na Síria.
"Estamos prontos para falar sobre o estabelecimento, a criação de um novo mecanismo que substitua o JIM e faça o trabalho de uma forma verdadeiramente profissional, objetiva e imparcial", disse Nebenzia após uma reunião do Conselho de Segurança.
Na semana passada, a Rússia usou seu poder de veto duas vezes para bloquear a renovação do JIM, que em outubro concluiu que a Força Aérea síria lançou gás sobre a cidade de Khan Cheikhun, controlada pela oposição e onde morreram dezenas de pessoas.
O ataque cometido em 4 de abril desencadeou indignação em todo o mundo, enquanto as imagens de crianças sofrendo circularam o mundo. Dias depois, os Estados Unidos lançaram mísseis contra uma base aérea síria.
A Rússia rejeitou tal conclusão por considerar que a investigação foi deficiente e baseada em testemunhas que segundo Moscou estão ligadas à oposição do presidente Bashar al Assad.
Nebenzia disse que o "JIM está completamente desacreditado e não pode continuar da forma atual".
O embaixador de Moscou na ONU, Vassily Nebenzia, disse a jornalistas que o "JIM está morto", em referência ao Mecanismo de Investigação Conjunta cujo mandato não foi renovado após dois anos de pesquisas para determinar a responsabilidade pelos ataques químicos na Síria.
"Estamos prontos para falar sobre o estabelecimento, a criação de um novo mecanismo que substitua o JIM e faça o trabalho de uma forma verdadeiramente profissional, objetiva e imparcial", disse Nebenzia após uma reunião do Conselho de Segurança.
Na semana passada, a Rússia usou seu poder de veto duas vezes para bloquear a renovação do JIM, que em outubro concluiu que a Força Aérea síria lançou gás sobre a cidade de Khan Cheikhun, controlada pela oposição e onde morreram dezenas de pessoas.
O ataque cometido em 4 de abril desencadeou indignação em todo o mundo, enquanto as imagens de crianças sofrendo circularam o mundo. Dias depois, os Estados Unidos lançaram mísseis contra uma base aérea síria.
A Rússia rejeitou tal conclusão por considerar que a investigação foi deficiente e baseada em testemunhas que segundo Moscou estão ligadas à oposição do presidente Bashar al Assad.
Nebenzia disse que o "JIM está completamente desacreditado e não pode continuar da forma atual".
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