Guia supremo iraniano é o 'novo Hitler', diz príncipe herdeiro saudita
Riade, 24 Nov 2017 (AFP) - O príncipe herdeiro saudita qualificou o guia supremo iraniano como o "novo Hitler", em entrevista concedida ao jornal The New York Times.
"Não queremos que o novo Hitler no Irã reproduza no Oriente Médio o que aconteceu na Europa (com Hitler)", indicou Mohamed bin Salman em alusão ao aiatolá Ali Khamenei, nessa entrevista publicada na quinta-feira.
Sinal de que as tensões entre seu país e o Irã não vão sumir em curto prazo, o príncipe herdeiro acrescentou: "aprendemos (com o que aconteceu) na Europa (na época de Hitler) que a política de apaziguamento não funciona".
No final dos anos 1930, Grã-Bretanha e França aceitaram algumas das exigências expansionistas da Alemanha nazista com o objetivo, que demonstrou ser errôneo, de evitar a guerra.
Arábia e Irã, que romperam relações diplomáticas em janeiro de 2016, mantêm um clima inflamado na região, mediante conflitos interpostos na Síria e, sobretudo, no Iêmen, onde ambos os países apoiam grupos opostos.
Esse antagonismo entre as duas grandes potências regionais no Oriente Médio abriu outra frente estratégica no início de novembro, depois que o primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, anunciou de Riad a sua renúncia em protesto pelo "controle" do Hezbollah xiita e seu aliado iraniano de seu país, a interceptação perto de Riad de um míssil balístico disparado pelos rebeldes iemenitas apoiados por Teerã.
No plano interior, Mohamed bin Salman qualificou de "grotescas" as acusações segundo as quais o recente expurgo anticorrupção, que por enquanto tem um balanço de 200 príncipes detidos, foi um golpe de autoridade para desarranjar qualquer tentativa da oposição.
O príncipe herdeiro assegurou ao jornal que conta com o apoio "da maioria" da família real.
"Não queremos que o novo Hitler no Irã reproduza no Oriente Médio o que aconteceu na Europa (com Hitler)", indicou Mohamed bin Salman em alusão ao aiatolá Ali Khamenei, nessa entrevista publicada na quinta-feira.
Sinal de que as tensões entre seu país e o Irã não vão sumir em curto prazo, o príncipe herdeiro acrescentou: "aprendemos (com o que aconteceu) na Europa (na época de Hitler) que a política de apaziguamento não funciona".
No final dos anos 1930, Grã-Bretanha e França aceitaram algumas das exigências expansionistas da Alemanha nazista com o objetivo, que demonstrou ser errôneo, de evitar a guerra.
Arábia e Irã, que romperam relações diplomáticas em janeiro de 2016, mantêm um clima inflamado na região, mediante conflitos interpostos na Síria e, sobretudo, no Iêmen, onde ambos os países apoiam grupos opostos.
Esse antagonismo entre as duas grandes potências regionais no Oriente Médio abriu outra frente estratégica no início de novembro, depois que o primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, anunciou de Riad a sua renúncia em protesto pelo "controle" do Hezbollah xiita e seu aliado iraniano de seu país, a interceptação perto de Riad de um míssil balístico disparado pelos rebeldes iemenitas apoiados por Teerã.
No plano interior, Mohamed bin Salman qualificou de "grotescas" as acusações segundo as quais o recente expurgo anticorrupção, que por enquanto tem um balanço de 200 príncipes detidos, foi um golpe de autoridade para desarranjar qualquer tentativa da oposição.
O príncipe herdeiro assegurou ao jornal que conta com o apoio "da maioria" da família real.
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