Portugal vota novo orçamento, com redução de déficit e de austeridade
Lisboa, 27 Nov 2017 (AFP) - A maioria de esquerda do Parlamento português vai adotar, nesta segunda-feira (27), o orçamento para 2018, que tem o duplo objetivo de continuar reduzindo o déficit e de cumprir, ao mesmo tempo, a promessa de deixar para trás as políticas de austeridade.
A versão final da lei de finanças será votada na noite desta segunda-feira, mas sua aprovação já está garantida pelos deputados do Partido Socialista e de seus aliados na esquerda radical.
A direita já anunciou o voto contrário.
O orçamento vai reduzir os impostos sobre a renda, aumentar as pensões e retomar as promoções no serviço público, atualmente congeladas.
O texto também prevê medidas fiscais menos favoráveis que as atuais para trabalhadores independentes e empresas com lucros superiores a 35 milhões de euros anuais.
O governo socialista de Antonio Costa, que chegou ao poder há dois anos graças a um acordo inédito com o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda (extrema-esquerda), mantém sua popularidade no meio do mandato, apesar das recentes crises de incêndios, que deixaram 100 mortos entre junho e outubro.
Justamente para financiar o apoio à população afetada pelos incêndios, o governo teve que revisar para cima seu objetivo de déficit público para o ano que vem a 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB).
O objetivo do Executivo é desmantelar as medidas de austeridade dos governos conservadores anteriores, de quando Portugal precisou pedir um resgate financeiro.
Neste ano, espera-se um déficit de 1,4% do PIB, o nível mais baixo em 43 anos de democracia, e um crescimento de 2,6%, o mais elevado desde 2000.
A versão final da lei de finanças será votada na noite desta segunda-feira, mas sua aprovação já está garantida pelos deputados do Partido Socialista e de seus aliados na esquerda radical.
A direita já anunciou o voto contrário.
O orçamento vai reduzir os impostos sobre a renda, aumentar as pensões e retomar as promoções no serviço público, atualmente congeladas.
O texto também prevê medidas fiscais menos favoráveis que as atuais para trabalhadores independentes e empresas com lucros superiores a 35 milhões de euros anuais.
O governo socialista de Antonio Costa, que chegou ao poder há dois anos graças a um acordo inédito com o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda (extrema-esquerda), mantém sua popularidade no meio do mandato, apesar das recentes crises de incêndios, que deixaram 100 mortos entre junho e outubro.
Justamente para financiar o apoio à população afetada pelos incêndios, o governo teve que revisar para cima seu objetivo de déficit público para o ano que vem a 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB).
O objetivo do Executivo é desmantelar as medidas de austeridade dos governos conservadores anteriores, de quando Portugal precisou pedir um resgate financeiro.
Neste ano, espera-se um déficit de 1,4% do PIB, o nível mais baixo em 43 anos de democracia, e um crescimento de 2,6%, o mais elevado desde 2000.
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