Maduro diz estar disposto a deixar de vender petróleo aos EUA
Caracas, 29 Nov 2017 (AFP) - O presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, se declarou nesta terça-feira (28) disposto a deixar de vender petróleo para os Estados Unidos, para o qual fornece 750.000 barris diários, em meio às crescentes tensões entre Washington e Caracas.
"No dia que eles não quiserem que lhes vendamos nosso petróleo, pegamos nossas coisas (...) e vendemos todo o nosso petróleo para a Ásia, não tem problema", disse Maduro na cerimônia de posso do general Manuel Quevedo como novo presidente da estatal de energia PDVSA.
O presidente acusa Washington de liderar uma "perseguição financeira" contra a Venezuela, submetida pelo presidente Donald Trump a sanções econômicas em agosto passado.
As sanções proíbem cidadãos e entidades americanas de renegociar a dívida pública venezuelana, uma questão crucial no momento em que o país e a PDVSA foram declarados em "default" por um grupo de credores e agências de classificação de risco.
Maduro busca renegociar a dívida externa, calculada em cerca de 150 bilhões de dólares, dos quais 30% correspondem à PDVSA.
"Mister presidente Donald Trump, você decide, meu compadre: se quer que sigamos vendendo petróleo, vendemos petróleo; se um dia você se deixar levar pelos loucos extremistas de direita, a Venezuela vai pegar seus barquinhos e levar seu petróleo para o mundo, para vendê-lo igualzinho", declarou Maduro em discurso para trabalhadores da PDVSA.
"No dia que eles não quiserem que lhes vendamos nosso petróleo, pegamos nossas coisas (...) e vendemos todo o nosso petróleo para a Ásia, não tem problema", disse Maduro na cerimônia de posso do general Manuel Quevedo como novo presidente da estatal de energia PDVSA.
O presidente acusa Washington de liderar uma "perseguição financeira" contra a Venezuela, submetida pelo presidente Donald Trump a sanções econômicas em agosto passado.
As sanções proíbem cidadãos e entidades americanas de renegociar a dívida pública venezuelana, uma questão crucial no momento em que o país e a PDVSA foram declarados em "default" por um grupo de credores e agências de classificação de risco.
Maduro busca renegociar a dívida externa, calculada em cerca de 150 bilhões de dólares, dos quais 30% correspondem à PDVSA.
"Mister presidente Donald Trump, você decide, meu compadre: se quer que sigamos vendendo petróleo, vendemos petróleo; se um dia você se deixar levar pelos loucos extremistas de direita, a Venezuela vai pegar seus barquinhos e levar seu petróleo para o mundo, para vendê-lo igualzinho", declarou Maduro em discurso para trabalhadores da PDVSA.
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