População muçulmana crescerá na Europa até 2050, mesmo sem imigração (estudo)
Paris, 30 Nov 2017 (AFP) - Os muçulmanos poderão representar entre 7,4% e 14% da população europeia em 2050, frente a 4,9% em 2016, mesmo que não haja imigração, segundo o estudo do Centro de Pesquisa Pew, que será publicado nesta quinta-feira (30).
O instituto independente americano, famoso por suas pesquisas sobre demografia religiosa, estabeleceu suas previsões em um perímetro que inclui os 28 países da União Europeia (incluindo o Reino Unido), assim como Noruega e Suíça.
O centro de pesquisa, que calcula que 53% dos migrantes que chegaram à Europa entre 2010 e 2016 eram muçulmanos, realizou seu estudo a partir de três cenários de imigração.
O primeiro (imigração zero), que supõe o fim imediato e permanente da imigração nos países afetados, antecipa que a população muçulmana passará de 4,9% em meados de 2016 para 7,4% dos habitantes desses países em 2050. Pew explica esse crescimento pelo fato de que "os muçulmanos são mais jovens (em média 13 anos) e têm maior fecundidade (quase um filho a mais por mulher) que os demais europeus".
O segundo cenário (imigração média) se baseia na continuidade da imigração legal registrada na Europa nos últimos anos e no final da chegada de migrantes que buscam refúgio na Europa. Segundo essa hipótese, a minoria muçulmana chegaria a 11,2% da população europeia em 2050.
Por último, o terceiro cenário (imigração forte) prevê que a chegada expressiva de migrantes registrada entre 2014 e 2016 siga o mesmo ritmo até 2050, levando a porcentagem de cidadãos muçulmanos a 14% da população europeia. Uma proporção quase três vezes superior à atual, mas "consideravelmente inferior" àquela dos cristãos e às pessoas sem religião juntos, aponta o centro Pew.
Os muçulmanos da França, que segundo o estudo eram 5,7 milhões em 2016 (8,8% da população), continuarão formando a primeira comunidade muçulmana da Europa no caso de uma "imigração zero" (8,6 milhões, 12,7%). Seriam 12,6 milhões (17,4%) com uma imigração média, e 13,2 milhões (18%) em caso de imigração forte.
Esta última possibilidade é a única que permitiría evitar uma redução da população dos 30 países estudados (520,8 milhões de habitantes em 2016). Em caso de imigração forte, a população chegaria a 538,6 milhões de habitantes, frente aos 516,9 milhões estimados com uma imigração média e os 481,7 milhões antecipados com uma "imigração zero".
O instituto independente americano, famoso por suas pesquisas sobre demografia religiosa, estabeleceu suas previsões em um perímetro que inclui os 28 países da União Europeia (incluindo o Reino Unido), assim como Noruega e Suíça.
O centro de pesquisa, que calcula que 53% dos migrantes que chegaram à Europa entre 2010 e 2016 eram muçulmanos, realizou seu estudo a partir de três cenários de imigração.
O primeiro (imigração zero), que supõe o fim imediato e permanente da imigração nos países afetados, antecipa que a população muçulmana passará de 4,9% em meados de 2016 para 7,4% dos habitantes desses países em 2050. Pew explica esse crescimento pelo fato de que "os muçulmanos são mais jovens (em média 13 anos) e têm maior fecundidade (quase um filho a mais por mulher) que os demais europeus".
O segundo cenário (imigração média) se baseia na continuidade da imigração legal registrada na Europa nos últimos anos e no final da chegada de migrantes que buscam refúgio na Europa. Segundo essa hipótese, a minoria muçulmana chegaria a 11,2% da população europeia em 2050.
Por último, o terceiro cenário (imigração forte) prevê que a chegada expressiva de migrantes registrada entre 2014 e 2016 siga o mesmo ritmo até 2050, levando a porcentagem de cidadãos muçulmanos a 14% da população europeia. Uma proporção quase três vezes superior à atual, mas "consideravelmente inferior" àquela dos cristãos e às pessoas sem religião juntos, aponta o centro Pew.
Os muçulmanos da França, que segundo o estudo eram 5,7 milhões em 2016 (8,8% da população), continuarão formando a primeira comunidade muçulmana da Europa no caso de uma "imigração zero" (8,6 milhões, 12,7%). Seriam 12,6 milhões (17,4%) com uma imigração média, e 13,2 milhões (18%) em caso de imigração forte.
Esta última possibilidade é a única que permitiría evitar uma redução da população dos 30 países estudados (520,8 milhões de habitantes em 2016). Em caso de imigração forte, a população chegaria a 538,6 milhões de habitantes, frente aos 516,9 milhões estimados com uma imigração média e os 481,7 milhões antecipados com uma "imigração zero".
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