Austrália proíbe polêmicos implantes de telas vaginais
Sydney, 30 Nov 2017 (AFP) - A Austrália proibiu nesta quinta-feira (30) o uso de telas vaginais para tratar danos no assoalho pélvico, alguns meses depois de uma ação coletiva contra o gigante da indústria médica Johnson & Johnson pelos supostos efeitos colaterais desses implantes.
Essas telas são implantadas por uma cirurgia para tratar danos no assoalho pélvico, a incontinência urinária e o prolapso vaginal.
O caso está sendo investigado pelo Parlamento, devido às complicações associadas e a seus efeitos colaterais.
Vários jornais locais publicaram testemunhos de mulheres que garantem que esse dispositivo as deixou com dores crônicas muito severas.
A Agência para a Administração de Produtos Terapêuticos (TGA) disse ter examinado evidências clínicas sobre os implantes feitos na Austrália e que também revisou os últimos estudos internacionais.
"A TGA acredita que os benefícios de usar telas transvaginais para o tratamento do prolapso dos órgãos do assoalho pélvico não compensam os riscos que esses produtos implicam para os pacientes", disse a agência do governo em um comunicado.
O organismo declarou ainda ter identificado uma "falta de evidência científica adequada" de que teria mais benefícios do que riscos ao usá-las para tratar da incontinência urinária.
Os produtos serão eliminados da lista que orienta os dispositivos médicos na Austrália a partir de 4 de janeiro próximo.
Gai Thompson, uma das demandantes da ação coletiva apresentada na Austrália, celebrou a notícia.
"Acho que as pessoas não entendem que não há um dia, desde que eu fiz esse implante, em que eu não sinta dor", desabafou, em entrevista à rede ABC.
grk/mp/amz/an/tt
JOHNSON & JOHNSON
Essas telas são implantadas por uma cirurgia para tratar danos no assoalho pélvico, a incontinência urinária e o prolapso vaginal.
O caso está sendo investigado pelo Parlamento, devido às complicações associadas e a seus efeitos colaterais.
Vários jornais locais publicaram testemunhos de mulheres que garantem que esse dispositivo as deixou com dores crônicas muito severas.
A Agência para a Administração de Produtos Terapêuticos (TGA) disse ter examinado evidências clínicas sobre os implantes feitos na Austrália e que também revisou os últimos estudos internacionais.
"A TGA acredita que os benefícios de usar telas transvaginais para o tratamento do prolapso dos órgãos do assoalho pélvico não compensam os riscos que esses produtos implicam para os pacientes", disse a agência do governo em um comunicado.
O organismo declarou ainda ter identificado uma "falta de evidência científica adequada" de que teria mais benefícios do que riscos ao usá-las para tratar da incontinência urinária.
Os produtos serão eliminados da lista que orienta os dispositivos médicos na Austrália a partir de 4 de janeiro próximo.
Gai Thompson, uma das demandantes da ação coletiva apresentada na Austrália, celebrou a notícia.
"Acho que as pessoas não entendem que não há um dia, desde que eu fiz esse implante, em que eu não sinta dor", desabafou, em entrevista à rede ABC.
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