Trump alimenta boatos sobre saída de Tillerson ao não apoiá-lo explicitamente
Washington, 30 Nov 2017 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, evitou nesta quinta-feira (30) dar seu apoio explícito ao secretário de Estado, Rex Tillerson, em meio a rumores sobre sua saída do governo, embora a Casa Branca tenha afirmado que ele continua em seu cargo.
Em um dia marcado por uma avalanche de boatos sobre a saída de Tillerson para ser substituído pelo diretor da CIA, Mike Pompeo, Trump se limitou a comentar que seu secretário de Estado estava na Casa Branca pela manhã, sem dar detalhes.
"Está aqui", disse Trump de forma enigmática ao receber no Salão Oval o príncipe Salman bin Hamad bin Isa Al Khalifa, do Bahrein.
Logo depois, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, declarou que Tillerson "continua à frente do Departamento de Estado" e assegurou que "não há anúncios neste momento" sobre mudanças no gabinete.
De acordo com Sanders, todo o gabinete de ministros de Trump "está concentrado em completar este incrivelmente bem-sucedido primeiro ano" de governo.
A porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, afirmou que Tillerson "desfruta de seu trabalho" e pretende continuar no cargo. Acrescentou que tem uma agenda de reuniões definida para a próxima semana em Bruxelas, Estocolmo, Viena e Paris.
A imprensa circulou versões nesta quinta, apoiada em fontes anônimas da Casa Branca, sobre a saída iminente de Tillerson.
Segundo essas fontes, a equipe de Trump já teria decidido que para substituir Pompeo à frente da CIA convidaria o senador ultraconservador e condecorado militar reformado Tom Cotton.
Mas esta não é a primeira vez que Tillerson está no meio de rumores sobre sua saída do cargo.
Em outubro, quando falavam sobre uma possível partida, o chefe da diplomacia americana deu uma coletiva para afirmar que "nunca me passou pela cabeça considerar a possibilidade de sair".
O esfriamento das relações entre Trump e Tillerson, milionário ex-diretor da gigante petroleira ExxonMobil, já se tornou um assunto evidente que o governo não consegue esconder.
Junto com as diferenças públicas sobre as relações entre Estados Unidos e Irã, o núcleo mais grave de divergências está no tratamento da crise com a Coreia do Norte.
Em mensagens no Twitter, Trump chegou a dizer que Tillerson estava "perdendo tempo" procurando um canal diplomático com a Coreia do Norte.
Nesse contexto, circularam depoimentos sobre uma reação de Tillerson em uma reunião particular, na qual teria chamado o presidente de "idiota".
A desavença entre os dois ficou ainda mais evidente com a piora da crise com a Coreia do Norte, em particular pela tendência de Trump de ouvir primeiro seus assessores militares.
Na terça-feira, pouco após a Coreia do Norte realizar um teste com um míssil balístico intercontinental que caiu no Mar do Japão, Trump comentou que ele e sua equipe de assessores militares definiriam uma resposta: "nos ocuparemos disso", disse.
No entanto, no mesmo dia, Tillerson apontou que "as opções diplomáticas" para resolver a crise com a Coreia do Norte continuam "sobre a mesa por enquanto".
Em um dia marcado por uma avalanche de boatos sobre a saída de Tillerson para ser substituído pelo diretor da CIA, Mike Pompeo, Trump se limitou a comentar que seu secretário de Estado estava na Casa Branca pela manhã, sem dar detalhes.
"Está aqui", disse Trump de forma enigmática ao receber no Salão Oval o príncipe Salman bin Hamad bin Isa Al Khalifa, do Bahrein.
Logo depois, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, declarou que Tillerson "continua à frente do Departamento de Estado" e assegurou que "não há anúncios neste momento" sobre mudanças no gabinete.
De acordo com Sanders, todo o gabinete de ministros de Trump "está concentrado em completar este incrivelmente bem-sucedido primeiro ano" de governo.
A porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, afirmou que Tillerson "desfruta de seu trabalho" e pretende continuar no cargo. Acrescentou que tem uma agenda de reuniões definida para a próxima semana em Bruxelas, Estocolmo, Viena e Paris.
A imprensa circulou versões nesta quinta, apoiada em fontes anônimas da Casa Branca, sobre a saída iminente de Tillerson.
Segundo essas fontes, a equipe de Trump já teria decidido que para substituir Pompeo à frente da CIA convidaria o senador ultraconservador e condecorado militar reformado Tom Cotton.
Mas esta não é a primeira vez que Tillerson está no meio de rumores sobre sua saída do cargo.
Em outubro, quando falavam sobre uma possível partida, o chefe da diplomacia americana deu uma coletiva para afirmar que "nunca me passou pela cabeça considerar a possibilidade de sair".
O esfriamento das relações entre Trump e Tillerson, milionário ex-diretor da gigante petroleira ExxonMobil, já se tornou um assunto evidente que o governo não consegue esconder.
Junto com as diferenças públicas sobre as relações entre Estados Unidos e Irã, o núcleo mais grave de divergências está no tratamento da crise com a Coreia do Norte.
Em mensagens no Twitter, Trump chegou a dizer que Tillerson estava "perdendo tempo" procurando um canal diplomático com a Coreia do Norte.
Nesse contexto, circularam depoimentos sobre uma reação de Tillerson em uma reunião particular, na qual teria chamado o presidente de "idiota".
A desavença entre os dois ficou ainda mais evidente com a piora da crise com a Coreia do Norte, em particular pela tendência de Trump de ouvir primeiro seus assessores militares.
Na terça-feira, pouco após a Coreia do Norte realizar um teste com um míssil balístico intercontinental que caiu no Mar do Japão, Trump comentou que ele e sua equipe de assessores militares definiriam uma resposta: "nos ocuparemos disso", disse.
No entanto, no mesmo dia, Tillerson apontou que "as opções diplomáticas" para resolver a crise com a Coreia do Norte continuam "sobre a mesa por enquanto".
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