Emirados expulsam candidato à eleição presidencial egípcia
Cairo, 2 dez 2017 (AFP) - O ex-primeiro-ministro egípcio Ahmed Shafiq, que anunciou sua intenção de ser candidato à eleição presidencial de seu país, será expulso dos Emirados Árabes Unidos, onde está exilado, e devolvido ao Cairo - informaram duas pessoas de seu entorno.
Neste sábado, autoridades foram à residência de Shafiq para lhe informar que seria transferido para o Egito em um avião privado, segundo uma das fontes consultadas pela AFP, presente no local.
Primeiro-ministro nos últimos dias de Hosni Mubarak à frente do Estado em 2011, Shafiq havia dito, na quarta-feira, que os Emirados Árabes Unidos estavam impedindo-no de deixar seu território, poucas horas depois de anunciar sua candidatura à eleição presidencial de 2018 contra o presidente Abdel Fattah Al-Sissi.
Ahmed Shafiq já foi candidato na eleição de 2012, mas foi vencido pelo islamita Mohamed Mursi. Pouco depois da derrota, foi investigado pela Justiça egípcia por corrupção e acabou se exilando nos Emirados Árabes Unidos.
Acabou sendo absolvido e, segundo seu advogado, era livre para voltar para seu país.
"Foram buscá-lo em sua casa e o colocaram em um avião privado. Disseram que voltaria para o Cairo, já que podiam devolvê-lo apenas para seu país de origem", disse a fonte da AFP.
No Facebook, a advogada de Shafiq, Dina Adly, confirmou que seu cliente havia sido "detido" para ser reenviado para o Egito.
Neste sábado, autoridades foram à residência de Shafiq para lhe informar que seria transferido para o Egito em um avião privado, segundo uma das fontes consultadas pela AFP, presente no local.
Primeiro-ministro nos últimos dias de Hosni Mubarak à frente do Estado em 2011, Shafiq havia dito, na quarta-feira, que os Emirados Árabes Unidos estavam impedindo-no de deixar seu território, poucas horas depois de anunciar sua candidatura à eleição presidencial de 2018 contra o presidente Abdel Fattah Al-Sissi.
Ahmed Shafiq já foi candidato na eleição de 2012, mas foi vencido pelo islamita Mohamed Mursi. Pouco depois da derrota, foi investigado pela Justiça egípcia por corrupção e acabou se exilando nos Emirados Árabes Unidos.
Acabou sendo absolvido e, segundo seu advogado, era livre para voltar para seu país.
"Foram buscá-lo em sua casa e o colocaram em um avião privado. Disseram que voltaria para o Cairo, já que podiam devolvê-lo apenas para seu país de origem", disse a fonte da AFP.
No Facebook, a advogada de Shafiq, Dina Adly, confirmou que seu cliente havia sido "detido" para ser reenviado para o Egito.
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