Papa ordenou investigação sobre igreja de Honduras
Cidade do Vaticano, 22 dez 2017 (AFP) - O papa ordenou uma investigação sobre a igreja de Honduras, confirmou nesta sexta-feira (22) o Vaticano, depois que uma revista italiana acusou o cardeal hondurenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga de ter cobrado durante anos grandes quantias de dinheiro de uma universidade católica.
"Houve uma investigação ordenada pelo próprio Santo Padre", afirmou em um comunicado o porta-voz do Vaticano, Greg Burke, sem fornecer mais detalhes.
De acordo com a revista L'Espresso, o influente cardeal centro-americano recebeu durante anos "meio milhão de euros anualmente da Universidade Católica de Tegucigalpa". A publicação assegura que Francisco foi informado disso e ordenou uma investigação secreta há mais de seis meses.
Rodríguez Maradiaga, coordenador do Conselho dos Cardeais para a reforma da Cúria Romana, formado por nove cardeais, chegou a ser considerado um "papable" e um grande defensor dos pobres e oprimidos.
Com base em vários testemunhos de eclesiásticos e leigos, L'Espresso diz que Rodriguez Maradiaga fez investimentos milionários em empresas londrinas, incluindo no Leman Wealth Management, "que parecem ter desaparecido como vento".
O autor do artigo assegura, por outro lado, que o Vaticano está preocupado com a abertura de uma investigação pelo Tribunal de Contas de Honduras sobre o uso de grandes quantias de dinheiro entregues pelo governo à Fundação para a Educação e Comunicação Social e à Fundação Suyapa, ambas pertencentes à igreja local e "sob o controle do próprio Maradiaga".
De acordo com a mesma fonte, Francisco enviou o bispo argentino Jorge Casaretto para investigar os "buracos econômicos" deixados por Rodríguez Maradiaga, bem como sobre seus investimentos "catastróficos".
Casaretto teria entrevistado mais de cinquenta pessoas entre funcionários administrativos da diocese, da universidade, sacerdotes, seminaristas e seus assistentes, entre eles o bispo auxiliar de Tegucigalpa, Juan José Pineda, uma pessoa muito próxima de Maradiaga.
O artigo, assinado por Emiliano Fittipaldi, sustenta que "o papa está triste, mas também determinado a descobrir a verdade". O cardeal hondurenho foi nomeado cardeal em 2001 por João Paulo II.
"Houve uma investigação ordenada pelo próprio Santo Padre", afirmou em um comunicado o porta-voz do Vaticano, Greg Burke, sem fornecer mais detalhes.
De acordo com a revista L'Espresso, o influente cardeal centro-americano recebeu durante anos "meio milhão de euros anualmente da Universidade Católica de Tegucigalpa". A publicação assegura que Francisco foi informado disso e ordenou uma investigação secreta há mais de seis meses.
Rodríguez Maradiaga, coordenador do Conselho dos Cardeais para a reforma da Cúria Romana, formado por nove cardeais, chegou a ser considerado um "papable" e um grande defensor dos pobres e oprimidos.
Com base em vários testemunhos de eclesiásticos e leigos, L'Espresso diz que Rodriguez Maradiaga fez investimentos milionários em empresas londrinas, incluindo no Leman Wealth Management, "que parecem ter desaparecido como vento".
O autor do artigo assegura, por outro lado, que o Vaticano está preocupado com a abertura de uma investigação pelo Tribunal de Contas de Honduras sobre o uso de grandes quantias de dinheiro entregues pelo governo à Fundação para a Educação e Comunicação Social e à Fundação Suyapa, ambas pertencentes à igreja local e "sob o controle do próprio Maradiaga".
De acordo com a mesma fonte, Francisco enviou o bispo argentino Jorge Casaretto para investigar os "buracos econômicos" deixados por Rodríguez Maradiaga, bem como sobre seus investimentos "catastróficos".
Casaretto teria entrevistado mais de cinquenta pessoas entre funcionários administrativos da diocese, da universidade, sacerdotes, seminaristas e seus assistentes, entre eles o bispo auxiliar de Tegucigalpa, Juan José Pineda, uma pessoa muito próxima de Maradiaga.
O artigo, assinado por Emiliano Fittipaldi, sustenta que "o papa está triste, mas também determinado a descobrir a verdade". O cardeal hondurenho foi nomeado cardeal em 2001 por João Paulo II.
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