EUA saúda troca de prisioneiros entre Ucrânia e separatistas pró-Rússia
Washington, 28 dez 2017 (AFP) - Os Estado Unidos saudaram nesta quinta-feira a troca de prisioneiros entre as autoridades ucranianas e os rebeldes pró-Rússia, apelaram às partes a ir além, e pediram a Moscou que acabe com o conflito no leste da Ucrânia.
"Esta troca é um passo para a implementação dos acordos de Minsk", firmados em fevereiro de 2015 com a mediação franco-alemã, declarou o departamento americano de Estado.
"Uma vez mais fazemos um apelo às partes para que respeitem plenamente os compromissos de Minsk, o que inclui permitir uma verdadeira troca global de todos os prisioneiros, um cessar-fogo real, a retirada das armas pesadas, um acesso seguro para os observadores da OSCE (Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa) e o acesso humanitário à zona de conflito".
"A Rússia, que está na origem deste conflito e que o alimenta com seu comando ativo das unidades militares sobre o terreno (...), deve se comprometer a acabar com isto", destacou o departamento de Estado.
Na quarta-feira, Kiev e os separatistas pró-russos trocaram mais de 300 prisioneiros na zona leste rebelde da Ucrânia, em um dos intercâmbios mais significativos em quase quatro anos de guerra.
Fruto de difíceis negociações entre o presidente russo, Vladimir Putin, e seu homólogo Petro Poroshenko que se prolongaram durante semanas, o intercâmbio beneficiou 73 prisioneiros detidos nas duas "repúblicas" autoproclamadas pelos rebeldes - Lugansk e Donetsk - e a 233 detidos pelas autoridades de Kiev.
"Esta troca é um passo para a implementação dos acordos de Minsk", firmados em fevereiro de 2015 com a mediação franco-alemã, declarou o departamento americano de Estado.
"Uma vez mais fazemos um apelo às partes para que respeitem plenamente os compromissos de Minsk, o que inclui permitir uma verdadeira troca global de todos os prisioneiros, um cessar-fogo real, a retirada das armas pesadas, um acesso seguro para os observadores da OSCE (Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa) e o acesso humanitário à zona de conflito".
"A Rússia, que está na origem deste conflito e que o alimenta com seu comando ativo das unidades militares sobre o terreno (...), deve se comprometer a acabar com isto", destacou o departamento de Estado.
Na quarta-feira, Kiev e os separatistas pró-russos trocaram mais de 300 prisioneiros na zona leste rebelde da Ucrânia, em um dos intercâmbios mais significativos em quase quatro anos de guerra.
Fruto de difíceis negociações entre o presidente russo, Vladimir Putin, e seu homólogo Petro Poroshenko que se prolongaram durante semanas, o intercâmbio beneficiou 73 prisioneiros detidos nas duas "repúblicas" autoproclamadas pelos rebeldes - Lugansk e Donetsk - e a 233 detidos pelas autoridades de Kiev.
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