Combates no noroeste da Síria deixam quase 70 mortos em 24h
Beirute, 29 dez 2017 (AFP) - Os confrontos entre as forças do governo sírio e combatentes extremistas e rebeldes na periferia da província de Idlib (noroeste) deixaram pelo menos 66 mortos, incluindo 19 civis, em 24 horas - informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), nesta sexta-feira (29).
Há sete crianças entre as vítimas fatais, que teriam sido mortas por bombardeios sírios e russos - estes últimos, aliados do presidente Bashar al-Assad.
Desde o início da semana foram registrados confrontos nos arredores da província, controlada em grande parte pelos jihadistas que eram membros da Al-Qaeda, segundo o OSDH.
Nos últimos dias, o Exército avançou nessa zona e reconquistou várias localidades e povoados no extremo sudeste da província de Idlib. Isso pode ser interpretado como um sinal de uma futura ofensiva de grande envergadura.
"Pelo menos 27 soldados e combatentes pró-regime e 20 jihadistas e rebeldes morreram nas últimas 24 horas nos combates", disse à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Um correspondente da AFP, que se encontra perto da frente, ouviu bombardeios intensos na área.
Mensagens divulgadas por alto-falantes nos povoados rebeldes pediam aos moradores que permanecessem em casa, informando-os do cancelamento da oração muçulmana de sexta-feira.
Centenas de civis fugiam de suas aldeias em carros e caminhonetes, levando bens pessoais e móveis. Seguiam para a cidade de Idlib, capital da província de mesmo nome.
Há dias, o Exército lançou uma ofensiva nessa zona, entre a província de Idlib e a de Hama (centro).
Em 2015, uma coalizão de rebeldes e extremistas expulsou as tropas sírias da província de Idlib.
Há vários meses, o grupo Fateh al-Sham se impôs a seus ex-aliados rebeldes e, hoje, controla a imensa maioria da província de Idlib.
A guerra na Síria explodiu em 2011, após a repressão sangrenta de manifestações pacíficas contra o governo de Bashar al-Assad. Já deixou mais de 340.000 mortos e milhões de deslocados.
Há sete crianças entre as vítimas fatais, que teriam sido mortas por bombardeios sírios e russos - estes últimos, aliados do presidente Bashar al-Assad.
Desde o início da semana foram registrados confrontos nos arredores da província, controlada em grande parte pelos jihadistas que eram membros da Al-Qaeda, segundo o OSDH.
Nos últimos dias, o Exército avançou nessa zona e reconquistou várias localidades e povoados no extremo sudeste da província de Idlib. Isso pode ser interpretado como um sinal de uma futura ofensiva de grande envergadura.
"Pelo menos 27 soldados e combatentes pró-regime e 20 jihadistas e rebeldes morreram nas últimas 24 horas nos combates", disse à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Um correspondente da AFP, que se encontra perto da frente, ouviu bombardeios intensos na área.
Mensagens divulgadas por alto-falantes nos povoados rebeldes pediam aos moradores que permanecessem em casa, informando-os do cancelamento da oração muçulmana de sexta-feira.
Centenas de civis fugiam de suas aldeias em carros e caminhonetes, levando bens pessoais e móveis. Seguiam para a cidade de Idlib, capital da província de mesmo nome.
Há dias, o Exército lançou uma ofensiva nessa zona, entre a província de Idlib e a de Hama (centro).
Em 2015, uma coalizão de rebeldes e extremistas expulsou as tropas sírias da província de Idlib.
Há vários meses, o grupo Fateh al-Sham se impôs a seus ex-aliados rebeldes e, hoje, controla a imensa maioria da província de Idlib.
A guerra na Síria explodiu em 2011, após a repressão sangrenta de manifestações pacíficas contra o governo de Bashar al-Assad. Já deixou mais de 340.000 mortos e milhões de deslocados.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.