ONU chama países a se preparem para movimentos migratórios maciços
Nações Unidas, Estados Unidos, 11 Jan 2018 (AFP) - Os países-membros das Nações Unidas devem se preparar para gerir maciços movimentos de migrantes, advertiu o secretário-geral, António Guterres, em um relatório publicado nesta quinta-feira (11).
"Urge que os Estados-membros determinem uma estratégia referente aos grandes deslocamentos de migrantes", destacou Guterres no documento. "Há sobreposições evidentes entre este desafio e os do pacto mundial sobre migração" esperado em 2018, acrescentou.
Segundo a ONU, negociações formais devem começar em fevereiro sobre este tema, antes de uma conferência intergovernamental em dezembro no Marrocos para adotar um documento de gestão mundial da migração.
No final de 2017, os Estados Unidos anunciaram sua saída da elaboração do acordo mundial sobre migração, ao considerá-lo incompatível com a rígida política migratória de Donald Trump.
Durante a apresentação do relatório, Guterres pareceu responder diretamente à estratégia americana, advertindo que os governos "que colocam grandes obstáculos para a migração, ou impõem severas restrições às oportunidades de trabalho dos migrantes, infligem um dano econômico desnecessário".
"O que é pior, de maneira não intencional promovem a migração ilegal", disse.
Para o secretário-geral, os Estados-membros devem levar em conta três elementos na definição de uma estratégia: um enfoque humanitário baseado na defesa dos direitos humanos, recursos financeiros para definir o status de migrantes uma vez que a primeira ajuda humanitária seja fornecida e encontrar opções reais para os migrantes que não podem ter um status de refugiados, mas é impossível retornarem ao seus países de origem.
"O acordo mundial oferece não somente aos Estados-membros como também ao sistema das Nações Unidas a oportunidade de adotar um enfoque mais ambicioso para gerir a migração", apontou Guterres no texto de cerca de 20 páginas.
O chefe do organismo mundial prevê "consultas intensas dentro do sistema das Nações Unidas" sobre o tema migratório ao longo de 2018.
Diferentemente do tratamento aos refugiados, "não existe nas Nações Unidas uma capacidade centralizada a cargo da migração" e o enfoque da organização neste âmbito "está fragmentado", detalhou Guterres.
Finalmente, chamou a desenvolver uma percepção positiva sobre as migrações no seio dos Estados-membros a fim de lutar em conjunto contra a xenofobia e a discriminação.
"Urge que os Estados-membros determinem uma estratégia referente aos grandes deslocamentos de migrantes", destacou Guterres no documento. "Há sobreposições evidentes entre este desafio e os do pacto mundial sobre migração" esperado em 2018, acrescentou.
Segundo a ONU, negociações formais devem começar em fevereiro sobre este tema, antes de uma conferência intergovernamental em dezembro no Marrocos para adotar um documento de gestão mundial da migração.
No final de 2017, os Estados Unidos anunciaram sua saída da elaboração do acordo mundial sobre migração, ao considerá-lo incompatível com a rígida política migratória de Donald Trump.
Durante a apresentação do relatório, Guterres pareceu responder diretamente à estratégia americana, advertindo que os governos "que colocam grandes obstáculos para a migração, ou impõem severas restrições às oportunidades de trabalho dos migrantes, infligem um dano econômico desnecessário".
"O que é pior, de maneira não intencional promovem a migração ilegal", disse.
Para o secretário-geral, os Estados-membros devem levar em conta três elementos na definição de uma estratégia: um enfoque humanitário baseado na defesa dos direitos humanos, recursos financeiros para definir o status de migrantes uma vez que a primeira ajuda humanitária seja fornecida e encontrar opções reais para os migrantes que não podem ter um status de refugiados, mas é impossível retornarem ao seus países de origem.
"O acordo mundial oferece não somente aos Estados-membros como também ao sistema das Nações Unidas a oportunidade de adotar um enfoque mais ambicioso para gerir a migração", apontou Guterres no texto de cerca de 20 páginas.
O chefe do organismo mundial prevê "consultas intensas dentro do sistema das Nações Unidas" sobre o tema migratório ao longo de 2018.
Diferentemente do tratamento aos refugiados, "não existe nas Nações Unidas uma capacidade centralizada a cargo da migração" e o enfoque da organização neste âmbito "está fragmentado", detalhou Guterres.
Finalmente, chamou a desenvolver uma percepção positiva sobre as migrações no seio dos Estados-membros a fim de lutar em conjunto contra a xenofobia e a discriminação.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.