Eslovênia está perto de reconhecer Estado da Palestina, diz ministro
Liubliana, 22 Jan 2018 (AFP) - A Eslovênia pretende reconhecer em breve o Estado palestino, tornando-se o segundo país a fazer isso enquanto membro da União Europeia, anunciou nesta segunda-feira o ministro esloveno de Relações Exteriores, Karl Erjavec.
"Todo mundo (os outros Estados-membros da UE) apoia um movimento esloveno, que acontecerá se o Parlamento der sinal verde à proposta de reconhecimento do Estado palestino", declarou Erjavec à emissora POP TV.
Nesta segunda-feira, em Bruxelas, o presidente palestino Mahmud Abbas foi recebido pelos líderes diplomáticos europeus e lhes pediu o reconhecimento da Palestina. Erjavec e Abbas tiveram uma reunião bilateral.
Entre os 28 países da UE, a Suécia reconheceu oficialmente o Estado palestino em 2014. Oito outros países fizeram o mesmo movimento antes de entrar no bloco: República Tcheca, Eslováquia, Hungria, Polônia, Bulgária, Romênia, Malta e Chipre.
A comissão parlamentar de Relações Exteriores vai se reunir em Liubliana em 31 de janeiro para aprovar a proposta e transmiti-la ao Parlamento, que pode votá-la em março ou abril, segundo a emissora pública eslovena RTV.
"Reconhecendo o Estado da Palestina, (a Eslovênia) reforçará a posição dos palestinos no processo de paz no Oriente Médio", acrescentou Erjavec.
O governo esloveno tinha anunciado em dezembro o desejo de fazer essa declaração de reconhecimento, mas pediu para o ministro consultar os colegas europeus antes.
"A Eslovênia tem uma política estrangeira independente e eu não vejo porque nós deveríamos esperar pelos outros", declarou o ministro, admitindo que a iniciativa pode temporariamente prejudicar as relações de Liubliana com Israel.
"Uma vez que o Parlamento esloveno tiver votado, que isso tiver sido adotado, a decisão será válida", disse à AFP Barbara Susnik, embaixadora da Eslovênia em Israel.
bk-jod/smk/fjb/ll
"Todo mundo (os outros Estados-membros da UE) apoia um movimento esloveno, que acontecerá se o Parlamento der sinal verde à proposta de reconhecimento do Estado palestino", declarou Erjavec à emissora POP TV.
Nesta segunda-feira, em Bruxelas, o presidente palestino Mahmud Abbas foi recebido pelos líderes diplomáticos europeus e lhes pediu o reconhecimento da Palestina. Erjavec e Abbas tiveram uma reunião bilateral.
Entre os 28 países da UE, a Suécia reconheceu oficialmente o Estado palestino em 2014. Oito outros países fizeram o mesmo movimento antes de entrar no bloco: República Tcheca, Eslováquia, Hungria, Polônia, Bulgária, Romênia, Malta e Chipre.
A comissão parlamentar de Relações Exteriores vai se reunir em Liubliana em 31 de janeiro para aprovar a proposta e transmiti-la ao Parlamento, que pode votá-la em março ou abril, segundo a emissora pública eslovena RTV.
"Reconhecendo o Estado da Palestina, (a Eslovênia) reforçará a posição dos palestinos no processo de paz no Oriente Médio", acrescentou Erjavec.
O governo esloveno tinha anunciado em dezembro o desejo de fazer essa declaração de reconhecimento, mas pediu para o ministro consultar os colegas europeus antes.
"A Eslovênia tem uma política estrangeira independente e eu não vejo porque nós deveríamos esperar pelos outros", declarou o ministro, admitindo que a iniciativa pode temporariamente prejudicar as relações de Liubliana com Israel.
"Uma vez que o Parlamento esloveno tiver votado, que isso tiver sido adotado, a decisão será válida", disse à AFP Barbara Susnik, embaixadora da Eslovênia em Israel.
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