Líder catalão beija bandeira da Espanha em vídeo que viralizou
Madri, 23 Jan 2018 (AFP) - O líder independentista catalão Carles Puigdemont, processado na Espanha por rebelião e sedição, beijou a bandeira espanhola de um homem que o repreendeu, segundo mostra um vídeo amplamente divulgado pela mídia espanhola e nas redes sociais nesta terça-feira (23).
Segundo os meios de comunicação espanhóis, o vídeo foi gravado em um shopping em Copenhague, cidade que Puigdemont visitou na segunda e terça-feira, e mostra um homem se aproximando de um grupo de pessoas que toma café, entre elas o presidente catalão destituído pelo governo espanhol após a frustrada declaração de independência.
"Aqui tenho a bandeira da Espanha, Puigdemont, que sei que você gosta", diz o homem, pedindo: "pegue-a e dê um beijinho, por favor".
Mantendo a calma o tempo todo, e inclusive sorrindo, Puigdemont beija a bandeira em dois momentos e fala: "não tenho nenhum problema com a Espanha, nenhum".
"E a independência? Isso não é nenhum problema? E os catalães tampouco, os que deixa nas ruas, que agora estão brigando entre si?", continua o homem.
"Não, pelo contrário, votamos em massa", responde Puigdemont, fazendo alusão ao referendo de autodeterminação ocorrido na Catalunha em 1º de outubro apesar da proibição da Justiça espanhola.
"Quando voltar à Espanha, a prisão te espera", termina o homem para Puigdemont.
Compartilhando o vídeo em sua conta no Twitter, Puigdemont escreveu: "algum dia entenderão que não temos nenhum problema com a Espanha nem com sua bandeira. A batalha é contra quem exerce o poder despoticamente".
Instalado na Bélgica desde 30 de outubro para se esquivar de uma investigação por rebelião e sedição do Tribunal Supremo, Puigdemont é candidato para ser empossado pelo Parlamento catalão novamente como presidente regional.
Puigdemont prefere uma posse virtual para evitar que seja detido se voltar à Espanha, mas o governo advertiu que recorrerá judicialmente.
O vídeo era muito compartilhado nas redes sociais e gerava muitas reações na Espanha, onde a vice-presidente do governo, Soraya Sáenz de Santamaría, se pronunciou.
Puigdemont "se instalou no espetáculo", tanto que "é capaz de abraçar bandeiras que em outros cenários rechaça", criticou Sáenz de Santamaría.
Segundo os meios de comunicação espanhóis, o vídeo foi gravado em um shopping em Copenhague, cidade que Puigdemont visitou na segunda e terça-feira, e mostra um homem se aproximando de um grupo de pessoas que toma café, entre elas o presidente catalão destituído pelo governo espanhol após a frustrada declaração de independência.
"Aqui tenho a bandeira da Espanha, Puigdemont, que sei que você gosta", diz o homem, pedindo: "pegue-a e dê um beijinho, por favor".
Mantendo a calma o tempo todo, e inclusive sorrindo, Puigdemont beija a bandeira em dois momentos e fala: "não tenho nenhum problema com a Espanha, nenhum".
"E a independência? Isso não é nenhum problema? E os catalães tampouco, os que deixa nas ruas, que agora estão brigando entre si?", continua o homem.
"Não, pelo contrário, votamos em massa", responde Puigdemont, fazendo alusão ao referendo de autodeterminação ocorrido na Catalunha em 1º de outubro apesar da proibição da Justiça espanhola.
"Quando voltar à Espanha, a prisão te espera", termina o homem para Puigdemont.
Compartilhando o vídeo em sua conta no Twitter, Puigdemont escreveu: "algum dia entenderão que não temos nenhum problema com a Espanha nem com sua bandeira. A batalha é contra quem exerce o poder despoticamente".
Instalado na Bélgica desde 30 de outubro para se esquivar de uma investigação por rebelião e sedição do Tribunal Supremo, Puigdemont é candidato para ser empossado pelo Parlamento catalão novamente como presidente regional.
Puigdemont prefere uma posse virtual para evitar que seja detido se voltar à Espanha, mas o governo advertiu que recorrerá judicialmente.
O vídeo era muito compartilhado nas redes sociais e gerava muitas reações na Espanha, onde a vice-presidente do governo, Soraya Sáenz de Santamaría, se pronunciou.
Puigdemont "se instalou no espetáculo", tanto que "é capaz de abraçar bandeiras que em outros cenários rechaça", criticou Sáenz de Santamaría.
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