Trump se diz disposto a ser interrogado 'sob juramento' sobre caso russo
Washington, 25 Jan 2018 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (24) estar disposto a ser interrogado "sob juramento" pelo procurador especial Robert Mueller, encarregado da investigação sobre um possível conluio entre a campanha eleitoral do mandatário e funcionários russos.
"Estou pronto para fazer isso", disse Trump a jornalistas na Casa Branca.
"Faria sob juramento, absolutamente", acrescentou, horas antes de partir para a Suíça, onde participará no Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos.
No começo de janeiro, Trump havia considerado "improvável" uma entrevista com o procurador especial.
Para os serviços de inteligência americanos não há dúvida da interferência de Moscou nas eleições de 2016, tanto na forma de pirataria ou pela difusão de informação falsa.
Mas até agora não foi provado que tenha havido colaboração deliberada entre a equipe do então candidato Trump e funcionários russos.
Mueller, que foi chefe do FBI de 2001 a 2013, já acusou várias pessoas do entorno de Trump, incluindo o general Michael Flynn, ex-assessor de segurança nacional do presidente.
Flynn se declarou culpado de ter mentido ao FBI sobre suas negociações com o então embaixador russo Serguei Kisliak e concordou em cooperar com a justiça.
Além do conluio com Moscou, Mueller busca determinar se Trump cometeu o delito de obstrução de justiça.
Neste sentido, as pesquisas de Mueller se concentram sobre as circunstâncias sob as quais despediu o diretor do FBI James Comey em maio passado.
Segundo Comey, que testemunhou sob juramento no Senado, o presidente o pediu, pessoalmente, durante uma entrevista no Salão Oval, que arquivasse a investigação contra Flynn.
bur-ad/yow/cc
"Estou pronto para fazer isso", disse Trump a jornalistas na Casa Branca.
"Faria sob juramento, absolutamente", acrescentou, horas antes de partir para a Suíça, onde participará no Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos.
No começo de janeiro, Trump havia considerado "improvável" uma entrevista com o procurador especial.
Para os serviços de inteligência americanos não há dúvida da interferência de Moscou nas eleições de 2016, tanto na forma de pirataria ou pela difusão de informação falsa.
Mas até agora não foi provado que tenha havido colaboração deliberada entre a equipe do então candidato Trump e funcionários russos.
Mueller, que foi chefe do FBI de 2001 a 2013, já acusou várias pessoas do entorno de Trump, incluindo o general Michael Flynn, ex-assessor de segurança nacional do presidente.
Flynn se declarou culpado de ter mentido ao FBI sobre suas negociações com o então embaixador russo Serguei Kisliak e concordou em cooperar com a justiça.
Além do conluio com Moscou, Mueller busca determinar se Trump cometeu o delito de obstrução de justiça.
Neste sentido, as pesquisas de Mueller se concentram sobre as circunstâncias sob as quais despediu o diretor do FBI James Comey em maio passado.
Segundo Comey, que testemunhou sob juramento no Senado, o presidente o pediu, pessoalmente, durante uma entrevista no Salão Oval, que arquivasse a investigação contra Flynn.
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