Jogadoras de hóquei norte-coreanas chegam à Coreia do Sul para os Jogos de Inverno
Seul, 25 Jan 2018 (AFP) - Doze jogadoras norte-coreanas de hóquei no gelo se uniram nesta quinta-feira a suas colegas sul-coreanas para formar uma equipe unificada, pela primeira vez em quase três décadas, nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang.
As atletas, que usavam roupas com as siglas "DPR Korea" - nome oficial da Coreia do Norte - entraram no Sul depois de atravessar a fronteira perto de Kaesong, a zona industrial que as duas Coreias administraram em conjunto até 2016.
Depois seguiram para Jincheon, onde treinarão com as novas colegas de time para a competição que começa em 9 de fevereiro.
As norte-coreanas foram recebidas coms flores pelas atletas sul-coreanas.
"Estou feliz com a união do Norte e Sul para esta competição", afirmou o técnico norte-coreano Pak Chol Ho.
A ideia de formar uma equipe unificada provocou polêmica na Coreia do Sul, onde algumas pessoas acusaram o governo de Seul de sacrificar o sonho olímpico de alguns atletas do país por motivos políticos.
O presidente sul-coreano, Moon Jae-In, nunca escondeu o desejo de transformar o evento de Pyeongchang nos "Jogos da Paz", uma forma de reduzir a tensão provocada nos últimos meses pelos programas balístico e nuclear do regime norte-coreano.
Políticos sul-coreanos aumentaram a polêmica quando, para justificar a decisão, afirmaram que a equipe feminina não tem chances de medalha.
A controvérsia abalou a popularidade de Moon, que registrou o menor nível, 60%, desde que ele assumiu a presidência em maio de 2017.
As 12 norte-coreanas formarão a equipe com as 23 sul-coreanas convocadas para a competição, após um acordo entre as duas Coreias e o Comitê Olímpico Internacional (COI).
Esta é a primeira equipe intercoreana desde 1991, quando atletas do tênis de mesa dos dois países disputaram o Mundial no Japão e uma equipe conjunta de futebol disputou o Mundial Sub-20 em Portugal.
A Coreia do Norte, que boicotou os Jogos Olímpicos de Seul-1988, enviará outros 10 atletas a Pyeongchang.
As atletas, que usavam roupas com as siglas "DPR Korea" - nome oficial da Coreia do Norte - entraram no Sul depois de atravessar a fronteira perto de Kaesong, a zona industrial que as duas Coreias administraram em conjunto até 2016.
Depois seguiram para Jincheon, onde treinarão com as novas colegas de time para a competição que começa em 9 de fevereiro.
As norte-coreanas foram recebidas coms flores pelas atletas sul-coreanas.
"Estou feliz com a união do Norte e Sul para esta competição", afirmou o técnico norte-coreano Pak Chol Ho.
A ideia de formar uma equipe unificada provocou polêmica na Coreia do Sul, onde algumas pessoas acusaram o governo de Seul de sacrificar o sonho olímpico de alguns atletas do país por motivos políticos.
O presidente sul-coreano, Moon Jae-In, nunca escondeu o desejo de transformar o evento de Pyeongchang nos "Jogos da Paz", uma forma de reduzir a tensão provocada nos últimos meses pelos programas balístico e nuclear do regime norte-coreano.
Políticos sul-coreanos aumentaram a polêmica quando, para justificar a decisão, afirmaram que a equipe feminina não tem chances de medalha.
A controvérsia abalou a popularidade de Moon, que registrou o menor nível, 60%, desde que ele assumiu a presidência em maio de 2017.
As 12 norte-coreanas formarão a equipe com as 23 sul-coreanas convocadas para a competição, após um acordo entre as duas Coreias e o Comitê Olímpico Internacional (COI).
Esta é a primeira equipe intercoreana desde 1991, quando atletas do tênis de mesa dos dois países disputaram o Mundial no Japão e uma equipe conjunta de futebol disputou o Mundial Sub-20 em Portugal.
A Coreia do Norte, que boicotou os Jogos Olímpicos de Seul-1988, enviará outros 10 atletas a Pyeongchang.
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