Acadêmico islâmico é detido em Paris por acusações de estupro
Paris, 31 Jan 2018 (AFP) - O acadêmico islâmico suíço Tariq Ramadan, acusado de estuprar duas mulheres na França, foi preso nesta quarta-feira pela polícia, informaram fontes judiciais.
Tariq Ramadan foi à polícia "no âmbito da investigação preliminar aberta em Paris por acusações de estupro e violência voluntária", afirmou a fonte, confirmando informações da rádio francesa RTL.
Duas mulheres acusam-no de tê-las estuprado em 2009 e 2012. Tariq Ramadan nega categoricamente as acusações.
Henda Ayari, ex-salafista que se tornou uma militante feminista, acusa Ramadan de estuprá-la em um hotel em Paris em 2012. A defesa do acadêmico entregou à justiça documentos que, segundo ela, tentam desacreditar sua palavra.
Estes documentos incluem conversas através do Facebook em que uma mulher afirma ser Henda Ayari e faz propostas explícitas a Ramadan em 2014, ou seja, dois anos após a alegada violação. Propostas que Ramadan não aceitou.
A segunda denúncia contra Ramadan foi apresentada alguns dias depois da primeira por outra mulher que afirma ter sido estuprada em 2009 em um hotel na cidade de Lyon, no leste da França.
As duas mulheres foram interrogadas pela polícia, assim como a ensaísta francesa Caroline Fourest, que indicou que entregara documentos aos investigadores.
Em novembro, os advogados de Ramadan apresentaram uma denúncia por suborno de testemunhas contra Carolline Fourest, que combate o islamita há vários anos.
Tariq Ramadan foi à polícia "no âmbito da investigação preliminar aberta em Paris por acusações de estupro e violência voluntária", afirmou a fonte, confirmando informações da rádio francesa RTL.
Duas mulheres acusam-no de tê-las estuprado em 2009 e 2012. Tariq Ramadan nega categoricamente as acusações.
Henda Ayari, ex-salafista que se tornou uma militante feminista, acusa Ramadan de estuprá-la em um hotel em Paris em 2012. A defesa do acadêmico entregou à justiça documentos que, segundo ela, tentam desacreditar sua palavra.
Estes documentos incluem conversas através do Facebook em que uma mulher afirma ser Henda Ayari e faz propostas explícitas a Ramadan em 2014, ou seja, dois anos após a alegada violação. Propostas que Ramadan não aceitou.
A segunda denúncia contra Ramadan foi apresentada alguns dias depois da primeira por outra mulher que afirma ter sido estuprada em 2009 em um hotel na cidade de Lyon, no leste da França.
As duas mulheres foram interrogadas pela polícia, assim como a ensaísta francesa Caroline Fourest, que indicou que entregara documentos aos investigadores.
Em novembro, os advogados de Ramadan apresentaram uma denúncia por suborno de testemunhas contra Carolline Fourest, que combate o islamita há vários anos.
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