Confrontos entre policiais e manifestantes antes de veredicto crucial em Bangladesh
Dacca, 8 Fev 2018 (AFP) - Violentos confrontos foram registrados entre partidários da oposição e as forças de segurança em Dacca, a capital de Bangladesh, que está sob forte vigilância nesta quinta-feira antes do anúncio de um veredicto crucial para a líder da oposição, Khaleda Zia.
Os policiais usaram gás lacrimogêneo contra os seguidores de Zia, que atiraram pedras contra os agentes enquanto escoltavam o veículo da líder política até o tribunal de Dacca.
Zia, de 72 anos, é julgada pela acusação de corrupção por um tribunal especial e pode ser condenada à prisão perpétua.
Primeira-ministra em duas oportunidades e presidente do Partido Nacionalista de Bangladesh (BNP), Zia é julgada por um suposto desvio de 21 milhões de takas (206.000 euros, 252.000 dólares) de um fundo criado para um orfanato.
Ela nega as acusações, que considera políticas, e afirma que não desviou nenhum dinheiro.
Milhares de policiais foram mobilizados nas ruas de Dacca, onde as manifestações foram proibidas.
A oposição afirmou que as forças de segurança identificaram preventivamente 3.500 pessoas. As escolas particulares permaneceram fechadas e algumas empresas de transporte suspenderam as atividades.
No fim de janeiro, a Promotoria solicitou pena de prisão perpétua para Zia. Se for considerada culpada, ela não disputará as eleições legislativas previstas para dezembro.
Manifestações do BNP e de seus aliados islamitas em 2014 e 2015 terminaram com 200 mortos.
Os policiais usaram gás lacrimogêneo contra os seguidores de Zia, que atiraram pedras contra os agentes enquanto escoltavam o veículo da líder política até o tribunal de Dacca.
Zia, de 72 anos, é julgada pela acusação de corrupção por um tribunal especial e pode ser condenada à prisão perpétua.
Primeira-ministra em duas oportunidades e presidente do Partido Nacionalista de Bangladesh (BNP), Zia é julgada por um suposto desvio de 21 milhões de takas (206.000 euros, 252.000 dólares) de um fundo criado para um orfanato.
Ela nega as acusações, que considera políticas, e afirma que não desviou nenhum dinheiro.
Milhares de policiais foram mobilizados nas ruas de Dacca, onde as manifestações foram proibidas.
A oposição afirmou que as forças de segurança identificaram preventivamente 3.500 pessoas. As escolas particulares permaneceram fechadas e algumas empresas de transporte suspenderam as atividades.
No fim de janeiro, a Promotoria solicitou pena de prisão perpétua para Zia. Se for considerada culpada, ela não disputará as eleições legislativas previstas para dezembro.
Manifestações do BNP e de seus aliados islamitas em 2014 e 2015 terminaram com 200 mortos.
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