Enviado do Vaticano se recupera após ser operado no Chile
Santiago, 21 Fev 2018 (AFP) - O arcebispo de Malta, Charles Scicluna, enviado especial do Vaticano para investigar as acusações contra o bispo Juan Barros, recupera-se "satisfatoriamente" nesta terça-feira após uma operação de retirada da vesícula.
Scicluna deu entrada no centro médico de Santiago na noite de terça-feira, no mesmo dia em que começou a ouvir os testemunhos das vítimas dos abusos do padre Fernando Karadima, que o bispo Barros teria encoberto.
Após uma série de exames, foi submetido a uma cirurgia laparoscópica para remover sua vesícula biliar. "Monsenhor Scicluna está em boas condições, recuperando-se satisfatoriamente da colecistectomia laparoscópica, um procedimento minimamente invasivo com um ótimo prognóstico", informa um relatório médico da clínica de San Carlos de Apoquindo da Universidade Católica.
O porta-voz do arcebispo chileno, Jaime Coiro, confirmou que, apesar da operação de Scicluna, as audiências com as vítimas - que duraria até sexta-feira - vão continuar "como planejado" e serão conduzidas por Jordi Bertomeu, que oficiava como notário do arcebispo.
Scicluna viajou para Santiago para se encontrar com vítimas que acusam Barros de encobrir os abusos de Karadima e de leigos que se opõem à sua nomeação como bispo da cidade de Osorno (sul), em um caso que agitou a sociedade chilena e manchou a recente viagem do papa Francisco ao país.
As conclusões dessas audiências serão entregues diretamente ao pontífice, que então definirá se deve ou não abrir uma investigação canônica contra Barros.
Em 2011, o Vaticano condenou Karadima pelo abuso sexual de menores e ordenou que se retirasse para uma vida de oração e penitência.
A justiça chilena declarou como prescritas as acusações.
Scicluna deu entrada no centro médico de Santiago na noite de terça-feira, no mesmo dia em que começou a ouvir os testemunhos das vítimas dos abusos do padre Fernando Karadima, que o bispo Barros teria encoberto.
Após uma série de exames, foi submetido a uma cirurgia laparoscópica para remover sua vesícula biliar. "Monsenhor Scicluna está em boas condições, recuperando-se satisfatoriamente da colecistectomia laparoscópica, um procedimento minimamente invasivo com um ótimo prognóstico", informa um relatório médico da clínica de San Carlos de Apoquindo da Universidade Católica.
O porta-voz do arcebispo chileno, Jaime Coiro, confirmou que, apesar da operação de Scicluna, as audiências com as vítimas - que duraria até sexta-feira - vão continuar "como planejado" e serão conduzidas por Jordi Bertomeu, que oficiava como notário do arcebispo.
Scicluna viajou para Santiago para se encontrar com vítimas que acusam Barros de encobrir os abusos de Karadima e de leigos que se opõem à sua nomeação como bispo da cidade de Osorno (sul), em um caso que agitou a sociedade chilena e manchou a recente viagem do papa Francisco ao país.
As conclusões dessas audiências serão entregues diretamente ao pontífice, que então definirá se deve ou não abrir uma investigação canônica contra Barros.
Em 2011, o Vaticano condenou Karadima pelo abuso sexual de menores e ordenou que se retirasse para uma vida de oração e penitência.
A justiça chilena declarou como prescritas as acusações.
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