ONG britânica Mines Advisory Group abalada por escândalo sexual
Londres, 25 Fev 2018 (AFP) - A Mines Advisory Group (MAG), ONG britânica de combate às minas terrestres que recebia o apoio da princesa Diana, pediu desculpas neste domingo por ter ignorado as acusações contra funcionários da organização na República Democrática do Congo (RDC) que teriam contratado prostitutas.
"A respeito das acusações de recurso habitual a prostitutas por parte de funcionários da MAG na RDC, parece que não foram investigadas de modo suficiente no momento/ como deveriam ter sido, e pedimos desculpas por isto", afirmou a organização em um comunicado.
O jornal Sunday Times afirmou que uma pessoa que trabalhava para a MAG neste país denunciou ter visto diversas vezes funcionários com prostitutas e ter informado a direção da ONG em Kinshasa em pelo menos três ocasiões, entre 2011 e 2013.
No comunicado, a organização afirma que reforçou as normas e procedimentos de proteção desde então.
Além disso, a MAG informa que investigou 11 "incidentes" que envolviam "abuso de poder" nos últimos 10 anos. Quatro casos provocaram demissão e três deles uma advertência por escrito. Outros dois continuam sendo investigados e os demais foram considerados infundados.
Os incidentes foram informados à Comissão de Caridade, organização britânica de controle das organizações humanitárias, e ao ministério do Desenvolvimento Internacional, do qual recebe financiamento.
O pedido de desculpas foi anunciado em um contexto de escândalos sexuais em várias ONGs, desde que funcionários da britânica Oxfam foram acusados de abusos sexuais, principalmente no Haiti.
"A respeito das acusações de recurso habitual a prostitutas por parte de funcionários da MAG na RDC, parece que não foram investigadas de modo suficiente no momento/ como deveriam ter sido, e pedimos desculpas por isto", afirmou a organização em um comunicado.
O jornal Sunday Times afirmou que uma pessoa que trabalhava para a MAG neste país denunciou ter visto diversas vezes funcionários com prostitutas e ter informado a direção da ONG em Kinshasa em pelo menos três ocasiões, entre 2011 e 2013.
No comunicado, a organização afirma que reforçou as normas e procedimentos de proteção desde então.
Além disso, a MAG informa que investigou 11 "incidentes" que envolviam "abuso de poder" nos últimos 10 anos. Quatro casos provocaram demissão e três deles uma advertência por escrito. Outros dois continuam sendo investigados e os demais foram considerados infundados.
Os incidentes foram informados à Comissão de Caridade, organização britânica de controle das organizações humanitárias, e ao ministério do Desenvolvimento Internacional, do qual recebe financiamento.
O pedido de desculpas foi anunciado em um contexto de escândalos sexuais em várias ONGs, desde que funcionários da britânica Oxfam foram acusados de abusos sexuais, principalmente no Haiti.
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