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Quinze turcas acusados de integrar o EI condenados à morte no Iraque

25/02/2018 09h48

Bagdá, 25 Fev 2018 (AFP) - A corte penal central de Bagdá condenou neste domingo 15 cidadãs turcas, acusados de pertencer ao grupo extremista Estado Islâmico (EI), à pena de morte.

As 15 condenadas "admitiram os fatos" que foram atribuídos a eles, afirmou uma fonte judicial, Outra turca foi condenada à prisão perpétua.

Vários estrangeiros acusados de vínculos com o grupo EI foram julgados recentemente no Iraque, incluindo uma alemã que foi condenada à morte e uma francesa, em prisão preventiva, que deve ser expulsa do país.

A lei antiterrorista iraquiana permite acusar pessoas que não estão envolvidas em ações violentas, mas que são suspeitas de auxiliar o EI. O texto prevê a pena capital por integrar os grupo extremista, inclusive para os não combatentes.

O número de pessoas detidas no Iraque por supostamente integrarem o EI supera 20.000, segundo os investigadores.

As autoridades iraquianas nunca anunciaram oficialmente o número de jihadistas presos na contraofensiva das forças governistas, que expulsaram o EI de todos os centros urbanos em 2017.

As autoridades da região curda do Iraque afirmam que prenderam 4.000 jihadistas do EI, alguns deles estrangeiros.

Outros conseguiram passar despercebidos entre os deslocados ou permaneceram livres e retornaram à "vida civil".