Estudantes de escola da Flórida voltam às aulas após tiroteio
Parkland, Estados Unidos, 28 Fev 2018 (AFP) - Os estudantes da escola de Ensino Médio americana Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida, voltaram às aulas nesta quarta-feira (28), em meio a ostensivas medidas de segurança, duas semanas depois da tragédia que terminou na morte de 17 pessoas.
"Não tenho medo", disse Sean Cummings, estudante de 16 anos.
"Só acho que é estranho voltar depois de tudo que aconteceu", admitiu o jovem, em conversa com a AFP.
"Sinto que estamos mais bem protegidos do que qualquer outra escola, mas impressiona muito voltar a ver todo o mundo neste lugar e todos esses policiais", acrescentou.
Ainda assim, ele está feliz com o retorno.
"É bom que todo o mundo esteja aqui. Acho que será bom voltar a ver todos os meus professores. Será bom regressar", comentou.
Os professores voltaram alguns dias antes ao colégio para se prepararem e, no domingo, a instituição organizou um dia de orientação para permitir a pais e estudantes recuperar as coisas que deixaram para trás em meio ao pânico e à retirada do dia do tiroteio.
O massacre na escola aconteceu no Dia de São Valentim pelas mãos do ex-aluno Nikolas Cruz, de 19 anos. Expulso desse estabelecimento por razões disciplinares, o rapaz usou um fuzil AR-15, que havia comprado legalmente.
O episódio gerou um novo clamor pelo controle das armas no país. A cada ano, são cerca de 33 mil mortes.
Os estudantes sobreviventes exerceram pressão sobre políticos de Washington e da Flórida para que tomem medidas contra a violência armada e restrinjam o acesso às armas.
Durante anos, o Congresso americano esteve paralisado neste tema, ainda que as pesquisas mostrassem que a maioria da população apoia um controle mais estrito.
A National Rifle Association (NRA) é um poderoso lobby que exerce pressão em Washington e em congressos estaduais, com generosos financiamentos a políticos, para garantir que a livre venda e o porte de armas não sejam ameaçados.
Hoje pela manhã, a Dick's Sporting Goods, uma das maiores cadeias de distribuição de produtos de caça, pesca e de atividades de lazer ao ar livre, disse que estava pondo fim imediato à venda de fuzis de assalto e que não venderá mais armas para menores de 21 anos.
"Não tenho medo", disse Sean Cummings, estudante de 16 anos.
"Só acho que é estranho voltar depois de tudo que aconteceu", admitiu o jovem, em conversa com a AFP.
"Sinto que estamos mais bem protegidos do que qualquer outra escola, mas impressiona muito voltar a ver todo o mundo neste lugar e todos esses policiais", acrescentou.
Ainda assim, ele está feliz com o retorno.
"É bom que todo o mundo esteja aqui. Acho que será bom voltar a ver todos os meus professores. Será bom regressar", comentou.
Os professores voltaram alguns dias antes ao colégio para se prepararem e, no domingo, a instituição organizou um dia de orientação para permitir a pais e estudantes recuperar as coisas que deixaram para trás em meio ao pânico e à retirada do dia do tiroteio.
O massacre na escola aconteceu no Dia de São Valentim pelas mãos do ex-aluno Nikolas Cruz, de 19 anos. Expulso desse estabelecimento por razões disciplinares, o rapaz usou um fuzil AR-15, que havia comprado legalmente.
O episódio gerou um novo clamor pelo controle das armas no país. A cada ano, são cerca de 33 mil mortes.
Os estudantes sobreviventes exerceram pressão sobre políticos de Washington e da Flórida para que tomem medidas contra a violência armada e restrinjam o acesso às armas.
Durante anos, o Congresso americano esteve paralisado neste tema, ainda que as pesquisas mostrassem que a maioria da população apoia um controle mais estrito.
A National Rifle Association (NRA) é um poderoso lobby que exerce pressão em Washington e em congressos estaduais, com generosos financiamentos a políticos, para garantir que a livre venda e o porte de armas não sejam ameaçados.
Hoje pela manhã, a Dick's Sporting Goods, uma das maiores cadeias de distribuição de produtos de caça, pesca e de atividades de lazer ao ar livre, disse que estava pondo fim imediato à venda de fuzis de assalto e que não venderá mais armas para menores de 21 anos.
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