Keiko Fujimori nega ter recebido dinheiro da Odebrecht
Lima, 1 Mar 2018 (AFP) - A líder opositora peruana Keiko Fujimori reiterou nesta quarta-feira (28) que nunca recebeu dinheiro da empreiteira Odebrecht, depois que um ex-encarregado da empresa entregou seu depoimento ante procuradores peruanos em São Paulo.
"Quero ratificar a vocês o que disse muitas vezes: não recebi dinheiro de Marcelo Odebrecht, nem de sua empresa e que fique bem claro que tampouco do senhor Jorge Barata", assegurou Keiko em coletiva de imprensa acompanhada por dirigentes do partido Força Popular, que ela comanda.
O procurador peruano José Domingo Pérez interrogou nesta quarta-feira Barata, ex-chefe da Odebrecht no Peru, sobre contribuições à filha do ex-presidente Alberto Fujimori, um dia depois que outro procurador o interrogou sobre doações ao ex-presidente Ollanta Humala (2011-2016).
Os procuradores não revelaram o conteúdo dos interrogatórios, mas o jornal El Comercio publicou em seu site que "Barata detalhou que a Odebrecht contribuiu com US$ 1.200.000 à campanha presidencial de Keiko Fujimori em 2011".
Entretanto, Keiko afirmou que "o senhor Barata assinalou que nunca lhe solicitei dinheiro, que nunca me entregou dinheiro e que nunca falou de apoio econômico algum comigo".
"Espero que, depois destas declarações, a investigação contra a minha pessoa seja arquivada de uma vez por todas", acrescentou.
Na segunda-feira, um tribunal peruano negou o pedido de Keiko e de seu marido para que a Procuradoria fechasse a investigação contra eles por lavagem de dinheiro.
Segundo El Comercio, Barata admitiu que a empreiteira financiou as campanhas de ao menos seis políticos no Peru entre 2006 e 2013.
Mencionou, de acordo com El Comercio, uma contribuição de 200 mil dólares ao partido de Alan García na campanha que o levou ao poder pela segunda vez, em 2006, o que foi negado pelo ex-presidente.
"Nem minha campanha nem o Partido Aprista receberam em 2006 qualquer doação da Odebrecht", disse García.
Barata ratificou na terça-feira ante o procurador peruano Germán Juárez que entregou cerca de três milhões de dólares a Humala para sua campanha.
O escândalo da Odebrecht também atingiu o ex-presidente Alejandro Toledo (2001-2006) e a Justiça resolverá na segunda-feira se autorizará sua extradição dos Estados Unidos.
Igualmente chegou ao atual presidente, Pedro Pablo Kuczynski, que esteve perto de ser destituído pelo Congresso em dezembro, após a empresa admitir que pagou quase cinco milhões de dólares por assessorias a empresas ligadas a ele.
"Quero ratificar a vocês o que disse muitas vezes: não recebi dinheiro de Marcelo Odebrecht, nem de sua empresa e que fique bem claro que tampouco do senhor Jorge Barata", assegurou Keiko em coletiva de imprensa acompanhada por dirigentes do partido Força Popular, que ela comanda.
O procurador peruano José Domingo Pérez interrogou nesta quarta-feira Barata, ex-chefe da Odebrecht no Peru, sobre contribuições à filha do ex-presidente Alberto Fujimori, um dia depois que outro procurador o interrogou sobre doações ao ex-presidente Ollanta Humala (2011-2016).
Os procuradores não revelaram o conteúdo dos interrogatórios, mas o jornal El Comercio publicou em seu site que "Barata detalhou que a Odebrecht contribuiu com US$ 1.200.000 à campanha presidencial de Keiko Fujimori em 2011".
Entretanto, Keiko afirmou que "o senhor Barata assinalou que nunca lhe solicitei dinheiro, que nunca me entregou dinheiro e que nunca falou de apoio econômico algum comigo".
"Espero que, depois destas declarações, a investigação contra a minha pessoa seja arquivada de uma vez por todas", acrescentou.
Na segunda-feira, um tribunal peruano negou o pedido de Keiko e de seu marido para que a Procuradoria fechasse a investigação contra eles por lavagem de dinheiro.
Segundo El Comercio, Barata admitiu que a empreiteira financiou as campanhas de ao menos seis políticos no Peru entre 2006 e 2013.
Mencionou, de acordo com El Comercio, uma contribuição de 200 mil dólares ao partido de Alan García na campanha que o levou ao poder pela segunda vez, em 2006, o que foi negado pelo ex-presidente.
"Nem minha campanha nem o Partido Aprista receberam em 2006 qualquer doação da Odebrecht", disse García.
Barata ratificou na terça-feira ante o procurador peruano Germán Juárez que entregou cerca de três milhões de dólares a Humala para sua campanha.
O escândalo da Odebrecht também atingiu o ex-presidente Alejandro Toledo (2001-2006) e a Justiça resolverá na segunda-feira se autorizará sua extradição dos Estados Unidos.
Igualmente chegou ao atual presidente, Pedro Pablo Kuczynski, que esteve perto de ser destituído pelo Congresso em dezembro, após a empresa admitir que pagou quase cinco milhões de dólares por assessorias a empresas ligadas a ele.
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