Ataque suicida mata 26 pessoas durante o Ano Novo persa no Afeganistão
Cabul, 21 Mar 2018 (AFP) - Ao menos 26 pessoas, em sua maioria adolescentes, morreram nesta quarta-feira quando um suicida a pé detonou seus explosivos diante da Universidade de Cabul, onde era celebrado o Noruz, a festa do Ano Novo persa, informou o ministério do Interior.
Este ataque, o quinto na capital afegã nas últimas semanas, foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI), informou o grupo de inteligência SITE, órgão especializado na vigilância dos sites islamitas.
Por sua vez, os talibãs negaram qualquer envolvimento no ataque.
"O agressor explodiu seu colete em meio à multidão. A maioria das vítimas estava celebrando o Noruz", afirmou à AFP Nasrat Rahimi, adjunto al porta-voz do ministério do Interior.
Outras 18 pessoas ficaram feridas e eram adolescentes em sua maioria, acrescentou.
O balanço pode aumentar. De fato, o ministério da Saúde fala de 29 o número de mortos e 52 os feridos.
Segundo Rasrat Rahimi, o atentado aconteceu ante um hospital situado frente à Universidade de Cabul, e a menos de 200 metros de Karte Sakhi, um mausoléu onde inúmeros afegãos se reúnem para comemorar o Noruz.
O atentado é "um crime contra a Humanidade", declarou o presidente afegão Ashraf Ghani em um comunicado.
O ataque aconteceu quatro dias depois de um atentado suicida na capital, reivindicado dessa vez pelos talibãs. Duas pessoas morreram e várias ficaram feridas.
- 10.000 civis mortos -Em 2017, mais de 10.000 civis morreram ou foram feridos em atos de violência no Afeganistão, de acordo com números da ONU. Do total, 2.300 morreram ou foram feridos em atentados, o balanço mais grave até agora.
Desde que o EI estabeleceu presença no país em 2015, a minoria xiita - três milhões entre quase 30 milhões de afegãos - se tornou um alvo recorrente de ataques.
Em outubro de 2016, o EI atacou o mesmo mausoléu Karte Sakhi, matando 18 pessoas reunida por causa da Ashura, uma celebração religiosa especialmente importante para a comunidade xiita.
Na segunda, a explosão de uma moto-bomba em Jalalabad, cidade do leste do país, deixou quatro mortos e dez ferido.s
Medidas de segurança extras foram implementadas antes do Noruz, mas os atentados se multiplicam em Cabul, convertido num dos lugares mais perigosos do Afeganistão.
Na semana passada, o general John Nicholson, comandante das forças armadas americanas e da Otan no Afeganistão, declarou que a proteção da capital afegã é uma prioridade.
No final de janeiro, o presidente Ashraf Ghani propôs aos talibãs iniciar conversações de paz, mas os rebeldes receberam friamente a proposta.
Os talibãs reconquistaram muito terreno desde o final da missão de combate da Otan em 2014, e aplicaram duros golpes às forças de segurança afegãs.
us-amj/st/fa/ra-me/acc/cn
Este ataque, o quinto na capital afegã nas últimas semanas, foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI), informou o grupo de inteligência SITE, órgão especializado na vigilância dos sites islamitas.
Por sua vez, os talibãs negaram qualquer envolvimento no ataque.
"O agressor explodiu seu colete em meio à multidão. A maioria das vítimas estava celebrando o Noruz", afirmou à AFP Nasrat Rahimi, adjunto al porta-voz do ministério do Interior.
Outras 18 pessoas ficaram feridas e eram adolescentes em sua maioria, acrescentou.
O balanço pode aumentar. De fato, o ministério da Saúde fala de 29 o número de mortos e 52 os feridos.
Segundo Rasrat Rahimi, o atentado aconteceu ante um hospital situado frente à Universidade de Cabul, e a menos de 200 metros de Karte Sakhi, um mausoléu onde inúmeros afegãos se reúnem para comemorar o Noruz.
O atentado é "um crime contra a Humanidade", declarou o presidente afegão Ashraf Ghani em um comunicado.
O ataque aconteceu quatro dias depois de um atentado suicida na capital, reivindicado dessa vez pelos talibãs. Duas pessoas morreram e várias ficaram feridas.
- 10.000 civis mortos -Em 2017, mais de 10.000 civis morreram ou foram feridos em atos de violência no Afeganistão, de acordo com números da ONU. Do total, 2.300 morreram ou foram feridos em atentados, o balanço mais grave até agora.
Desde que o EI estabeleceu presença no país em 2015, a minoria xiita - três milhões entre quase 30 milhões de afegãos - se tornou um alvo recorrente de ataques.
Em outubro de 2016, o EI atacou o mesmo mausoléu Karte Sakhi, matando 18 pessoas reunida por causa da Ashura, uma celebração religiosa especialmente importante para a comunidade xiita.
Na segunda, a explosão de uma moto-bomba em Jalalabad, cidade do leste do país, deixou quatro mortos e dez ferido.s
Medidas de segurança extras foram implementadas antes do Noruz, mas os atentados se multiplicam em Cabul, convertido num dos lugares mais perigosos do Afeganistão.
Na semana passada, o general John Nicholson, comandante das forças armadas americanas e da Otan no Afeganistão, declarou que a proteção da capital afegã é uma prioridade.
No final de janeiro, o presidente Ashraf Ghani propôs aos talibãs iniciar conversações de paz, mas os rebeldes receberam friamente a proposta.
Os talibãs reconquistaram muito terreno desde o final da missão de combate da Otan em 2014, e aplicaram duros golpes às forças de segurança afegãs.
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